Este documento está circulando pelo facebook e de lá o cap-tirei. Dá raiva ver isso. Dá raiva porque o vereador que assina o documento e seu séquito, os que votam em coisas assim, riem de nós. Como somos bobos! Pagamos nosso IPTU e outros impostos e uma partizinha desse suor vai para pastores desfilarem suas verdades e vaidades. Isso para mim é um deboche. As igrejas ganham muito dinheiro e ainda tomam do povo, R$50 mil reais,segundo li no face.
Além da raiva, dá desânimo. Quando vamos parar de comer dinheiro público em coisas privadas?
Além do desânimo, dá um sentimento de desesperança.
Essa ação aparentemente inocente que é a de "doar" R$50 mil reais aos pastores para desfilarem suas graças nas ruas da Má-ringa, dá a nós a sensação de que podemos SEMPRE usar o dinheiro, os lugares públicos para as empresas privadas. Isso dá ao Marcos Feliciano (sim aquele pastor que faz chapinha para não ser confundido com afrodescendentes; que odeia gays, negros e gente emancipada) a liberalidade de usar o congresso em nome de sua igreja. Dá aos seus seguidores a verdade da vida e da morte. Se o pastor Feliciano pode, nós podemos. Nós podemos, ele pode... quem diria hein, que o Talibã um dia iria posar no Brasil.
Tenho dito. Haja anti depressivo!
Cara professora Marta.
ResponderExcluirVenho por meio deste comentário, somar minha indignação à sua, e fazer coro ao seu protesto diante do que para mim está se tornando, a cada dia mais, uma maneira destes pastores tentarem convencer a nós de que o nosso país deveria se tornar uma terra habitada somente pelo "povo de Deus", os "escolhidos", criando-se aqui o que eu classificaria de um estado teocrático ultra conservador. O nome dos impostos seria então trocado para dízimos, e nos postos de saúde haveriam sessões de descarrego e "milagres", curando-se de unhas encravadas até câncer.
Só estava faltando isso: esta ala de evangélicos fundamentalistas começar a ditar leis baseadas no que está escrito naquele livrinho que consideram sagrado.
Parem o mundo que eu quero descer!
Não se trata de uma reação minha a respeito de qual religião deveria ser adotada pela maioria dos brasileiros. Sabemos como os evangélicos foram discriminados ao longo da história, neste país que até bem pouco tempo era formado - e comandado - por maioria católica. Para mim, nem católicos, nem protestantes, nem seja lá qual for a corrente espiritualista. Estes assuntos, que considero menores, não podem servir de balizamento para buscarmos a felicidade de um povo. Precisamos, isto sim, de qualidade em educação e saúde, e melhorar a distribuição de renda. E isto não tem nada a ver com fazer caminhadas para Jesus, ou seja lá o que for feito neste sentido.
Tenham a, esta sim, SANTA, paciência.
Haja antidepressivos, mesmo.