Do coração e outros corações

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sábado, 30 de maio de 2015

Greve de fome no Paraná



DOIS PROFESSORES E UMA ESTUDANTE FAZEM GREVE
DE FOME EM APOIO AO MOVIMENTO DOS SERVIDORES
Três pessoas estão em greve de fome em frente à Assembleia Legislativa, em Curitiba, em apoio à greve dos professores estaduais e pelo impeachment do governador Beto Richa. São eles o professor Pierre Cardoso, que veio de Roraima, a professora Nilsa Batista, que trabalha em Matinhos, e a estudante Julia de Campos, aluna do bacharelado em Teatro da Unespar - Campus de Curitiba II/ Faculdade de Artes do Paraná.
Cardoso é quem está há mais tempo em jejum, desde a última segunda-feira, dia 25. Hoje ele completou seis dias sem se alimentar. A estudante Julia está há 4 dias em greve de fome e a professora Nilsa entrou hoje no terceiro dia sem comer.
Ontem eles precisaram de atendimento médico e foram avaliados por uma equipe do Samu. Quem inspira maiores cuidados é a professora Nilsa, que teve uma crise de pressão alta e foi medicada. A estudante Júlia teve um sangramento no nariz ontem, mas seu estado geral é bom.
Um grupo de professores que os acompanha pede doações de água, água de coco, bolsas de água quente e garrafas térmicas. E estão se mobilizando para comprar uma tenda maior. No facebook foi criada a página "Comitê de Solidariedade aos que estão em Greve de Fome pela Educação"(acesse no link https://www.facebook.com/pages/Comit%C3%AA-de-Solidariedade-axs-que-est%C3%A3o-em-Greve-de-Fome-pela-Educa%C3%A7%C3%A3o/856945661047738?fref=ts).
A página traz uma declaração do professor Cardoso, feita ontem: “Hoje completou um mês do massacre de 203 professores aqui no Centro Cívico de Curitiba. O frio dessa madrugada foi muito grande. Fez 5°C. Mais de 20 mil pessoas estiveram dando apoio ao nosso protesto e aconteceu um grande ato contra o governador Beto Richa. Nossa greve de fome tem dois objetivos: o primeiro é o aumento salarial dos servidores e o segundo é a aprovação do impeachment do governador pela Assembleia Legislativa. Dezenas de pessoas vieram conversar, tirar fotos para postar nas redes sociais e trazer uma coberta, uma meia, um casaco. A solidariedade das pessoas é emocionante. Sinto-me com o corpo mais fraco, mas meu coração está cada dia mais forte. Hoje sinto a vitória mais próxima do que ontem. Venceremos!”

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