avião da polícia que ficou os 2 dias, 28 e 29 assediando os manifestantes na Praça Nossa Senhora Salete (sic). Jogou bombas nos servidorxs.
do telhado, polícia com armas potentes mirando os manifestantes. Coisa de faroeste paranaense.
Na minha opinião, esse exagero do dia 29 de abril que levou a quase uma chacina em campo aberto tem a ver com a qualidade de políticos rastaqueras do governo richa. Richa, para garantir sua reeleição no Paraná fatiou o estado entre políticos ávidos por dinheiro, poderzinho de coronel, por aquilo que chamo de "caipiras de curral moderno" (essas aspas porque caipira eu sou e com orgulho e de origem). Esses senhores locais nasceram de famílias pobres e o caminho a ascensão social foi o da imitação dos ancestrais puxa sacos, aqueles que aprenderam muito bem a arte da humilhação e a utilizam depois de roubar bastante. O então secretário da in-segurança, delegado Francischini, apareceu em programa de TV com arma na cintura (gorda, por sinal), os taxistas de Curitiba gostavam dele (segundo um bem excessivo senhor taxista, que se gabou de gostar de "bandido morto") e é um senhor exagerado na fala e ação. Sua esposa chegou a inventar histórias de que os professores haviam levado bombas em carrinho de bebê (e eram pamonhas!). Uma triste figura do poder local, esse território chamado Paraná.
O deputado Romanelli, do PMDB, ria enquanto éramos massacrados por bombas.
O deputado Traiano, disse: deixem que as bombas caiam, elas caem lá fora, vamos votar, estamos aqui dentro (da ALEP). Esse senhor é famoso por contratar garotas jovens (de 18 anos) para serem assessoras. São meninas que concorreram a concursos de misses de suas cidadezinhas e depois viram assessoras. Velho sátiro como dizia Machado de Assis.
E assim caminha esse estado, fatiado como lojas de shopping, cada qual gerindo seu pedaço com armas, assédio moral e tornando o futuro inviável aos jovens estudantes, professores e trabalhadores/as.
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