Do coração e outros corações

Do coração e outros corações

quinta-feira, 25 de junho de 2015

sábado, 20 de junho de 2015

Sobre Aécio, Caiado e Alioisio Nunes na Venezuela:

Sobre o cada vez mais incontrolável surto ancorado nos delírios messiânicos de grandeza, birras e caprichos pré-edipianos Infantis, e de atos histéricos púberes e adolescentes, com aquela máxima “Primeiro Patria, depois o Movimento, e, finalmente, os Homens” Pato Gomez


Da série: pense, duvide e não aceite

Adriane Garcia, poeta:



O problema do fanatismo não é o amor que ele devota ao seu objeto de paixão, mas o ódio imenso que ele nutre por aquele que não comunga com este seu afeto.
O fanático odeia quem pensa diferente, ou melhor; o fanático odeia quem pensa. Pois pensar é sobretudo duvidar. E aquele que pensa sempre igual, já não pensa.

O que falar quer dizer

Creio que temos zilhões de palavras para denominar a notícia abaixo. O que espanta é a falta de mais palavras para designar um governador como Richa - que depois de MASSACRAR - MAIS DE 20 MIL PROFESSORES/AS  em Praça Pública, azeita a notícia contra as pedradas nos senATORES da direita.

É para rir? chorar? Não, é para ver que a classe dominante de direita, precisa apanhar mesmo. 


Richa critica violência contra senadores na Venezuela

Agência Estadual de Notícias - 19/06/2015 -- 08:54

O governador Beto Richa (PSDB) se manifestou nesta quinta-feira (18) sobre os acontecimentos que marcaram a passagem da comitiva do Senado brasileiro pela Venezuela. Os senadores foram prestar solidariedade a líderes oposicionistas presos naquele país desde o início de 2014. A comitiva foi hostilizada por populares quando deixava o aeroporto de Caracas, em veículo disponibilizado pela Embaixada brasileira.



"Espero que o governo do Brasil, em respeito à democracia, repudie com veemência as hostilidades promovidas por militantes chavistas em Caracas", afirmou o governador. "Se os nossos senadores tiverem cerceado o seu direito de se solidarizar com os presos políticos locais, ficará evidenciado que o chavismo aniquilou de vez a democracia na Venezuela", concluiu Richa.

A visita da comitiva teve caráter oficial e foi liderada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), reunindo,

Pílulas não douradas...

Minha asma - que é pouca, mas ataca - me desce aos pulmões quando leio postagens dizendo que o fato de eu ter gostado das pedradas nos senATORES brasileiros de direita (lá na Venezuela), eu amo ditadores. E isso de pessoas que as considero "pacas". Bem, essa análise custou-me clicar no "desfazer amigos", não um clique técnico, mas dolorido, porque afinal, as amizades do face são amizades com amor, decepção, alegria. Mas, minha decepção foi muita e a asma bateu palminhas. Dizer que, por termos aplaudido as pedradas no grupo do DEM, tucano e cia, somos ditadores, é demais. Poderiam me chamar de black bloc e me concederiam uma dia maravilhoso.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Para os ex-reitores/as que adoram o governo richa e de lá nos massacram


Da série: como é bom ser brega na ALEP

"Hegel chamou as universidades de zoológico dos espíritos. Metáfora para lá de bacana. Quando me vejo na Alep - assembleia legislativa do paraná - me pergunto se aquilo é também um zoológico dos espíritos. É um outro  tipo de zoológico. Penso que é um zoológico do curral caipira moderno. Explicando melhor: ali temos esses senhores do interior do estado, da caipirice brega, dos que querem experimentar salmão grelhado com molho "bérnaisse", bacalhau, depois de passarem a vida comendo linguiça de porco com carne de todos os bichos do quintal, daqueles que andaram de carroças e agora acham o avião o supra sumo do phoder. Daqueles que passam a olhar pelas janelas de vidro de um prédio insustentável ecológica e economicamente, mas olham de cima, de suas santas inguinoranssas".

Mas não antes de terem sido enforcados...


e em Portugal, como aqui

Do Blog de Joana Lopes, Portugal 

«O Estado Social está em perigo, está ligado às máquinas, quase a morrer. Esta morte anunciada não é inevitável. Existem alternativas e outro caminho para o revitalizar. A intenção de destruir o Estado Social é política e ideológica pois permite ao actual Governo ter o falso argumento de passar para a esfera privada funções sociais do Estado lucrativas. Com a falência do Estado Social é mais fácil florescer o negócio lucrativo na área da educação, da saúde e da gestão do fundo de pensões. Com a anunciada morte do Estado Social o dinheiro para proteger as pessoas pode ser descaradamente utilizado para comprar títulos de dívida pública. Com a anunciada morte do Estado Social os cofres de Portugal ficam vazios para pagar os juros da dívida à senhora Merkel. Com a anunciada morte do Estado Social vamos ter mais tolerância para o empobrecimento, para o aumento das desigualdades sociais, para a perda de direitos e para o retrocesso civilizacional que nos envergonha a todos. Com a anunciada morte do Estado Social aceitamos sem protesto e indignação um Estado mínimo de caridade e assistencialismo que humilha e não emancipa os mais desfavorecidos.»

José António Pinto

Os assuntos universitários desafiam as consciências honestas.

Trofim Lysenko, biólogo e agrônomo ucraniano Foto: Wikicommons / Reprodução
Do Blog de Roberto Romano

*Roberto Romano é professor titular de Ética e Filosofia Política da Unicamp. Escreve quinzenalmente

Os assuntos universitários desafiam as consciências honestas. Uso o conceito de honestidade no sentido estrito: quem, nos campi, é reto, luta para que os critérios científicos garantam a verdade. Esta não é posse de um ou muitos indivíduos, pois consiste numa busca incessante. Os métodos e as disciplinas definem parâmetros nunca atingidos de maneira completa. Se os docentes, os pesquisadores, os estudantes, imaginam ser os proprietários do verdadeiro, se transformam no demagogo, no profeta, no militante.

Fora dos arquivos, bibliotecas, laboratórios, salas de aula, todos têm o direito e o dever de seguir propostas para o ordenamento social, político, religioso. Mas operar na pesquisa como defensor de ideologias e crenças é trair a ética universitária. Na Alemanha nazista o charlatanismo da cátedra cedo se ampliou em “experiências” médicas (e outras…) criminosas. Nazistas eram donos da verdade. Quem a eles se opunha seria inimigo do saber autêntico e do povo. Na União Soviética, existiram dogmas “científicos” impostos aos universitários e à massa popular. O charlatão e militante Lyssenko, para quem existiria uma genética segundo o materialismo histórico e dialético, arruinou aquela federação ao prejudicar colheitas e a natureza, que insistiam em desobedecer os preceitos da Academia de Ciências moscovita, serva do Politburo.

Sartre distingue o filósofo do ideólogo. O primeiro busca a verdade, o segundo espalha teses de partidos ou seitas. A ideologia mata o saber porque nela as interrogações, as dúvidas, a pesquisa, são descartadas em nome de um dogma soberano. Da ideologia ao fanatismo, a via é curta. Do fanatismo ao culto do líder, tido como onisciente, não é preciso nenhum passo.

Desde FHC, critico o conúbio entre universitários e ideologias políticas. Em entrevista à revista Caros Amigos, critiquei os administradores dos campi pela simbiose das reitorias com o Ministério da Educação. Após o reino tucano, petistas e assemelhados, que apreciavam minhas críticas, também geriram a educação nacional com os mesmos trejeitos e truques anteriores. Na entrevista citada, dizia eu que um reitor brasileiro representa o poder nos campi, não é o emissário dos campi junto ao poder. Isto explica o motivo pelo qual, até hoje, não foi regulamentada a autonomia universitária, inscrita na Constituição.

É mais fácil, para os gerentes universitários, vender apoio ao governo de plantão do que lutar pela autonomia plena, incluindo a financeira, da instituição por eles lideradas. Como a maior parte das nossas universidades resulta do trato de políticos regionais com o governo central, o esperado dos reitores é apoiar o Executivo brasileiro em troca de recursos. Nada que não seja comum aos prefeitos e governadores, no comércio com o Planalto. 

De modo ilegal e contra a ética, reitores assinaram listas de apoio a Luis Inácio da Silva, na sua reeleição. Fizeram o mesmo com Dilma Rousseff. Docentes transformados em puros militantes propagaram aos quatro ventos que haveria dinheiro sem limite para estudos no Exterior, no Brasil, no cosmos! Dizer que tais recursos eram finitos foi considerado pelos fanáticos da cátedra como heresia. E, como sabemos, o destino dos hereges é sempre a fogueira. As redes sociais funcionaram como matadouros da honra alheia, para impedir a voz da razão. 

Agora o MEC, na vala comum dos contingenciamentos e cortes do chamado ajuste fiscal, retira dos docentes, discentes, funcionários, R$ 9,4 bilhões. Reitores e militantes, fantasiados de pesquisadores, silenciam a própria subserviência, contrária às regras de autonomia ética e científica. Alexandre Kojève, pensador do século 20, ao comentar o dito de Hegel segundo o qual o mundo dos intelectuais é o reino animalesco do Espírito, acrescentou: o espaço universitário define-se como o reino dos ladrões roubados. Acertou em cheio. As greves chegam tarde, os universitários deveriam pensar no problema em seu devido tempo.

Roberto Romano: power and university

* Roberto Romano is Professor of Ethics and Political Philosophy at Unicamp.

University issues challenge all the honest consciences. I use the concept of honesty in the strict sense: who, on campuses, is fair, fight for the scientific criteria to ensure the truth. Truth is not the possession of one or many individuals, it is a constant search. Methods and disciplines never define completely achieved parameters. If teachers, researchers, students, imagine to be the real owners of the truth, they become  demagogues, prophets, militants.

Outside the archives, libraries, laboratories, classrooms, everyone has the right and the duty to follow proposals for the improvement of social order, political, religious. But operate in the research field as a defender of ideologies and beliefs is to betray the university ethics. In Nazi Germany quackery of the chair soon expanded itself into criminal "experiences" medical (and other ...). Nazis were masters of truth. Criticize them was dangerous, it was like to be  the enemy of the  authentic knowledge and the people. In the Soviet Union, there were "scientific" dogma imposed on students and the people. The charlatan Lysenko and his genetic according to the historical and dialectical materialism,  ruined that federation for the nature insisted in disobey the precepts of the Moscow Academy of Sciences, the servant of Politburo .

Sartre distinguishes the ideologue of the philosopher. The first seeks the truth, the second spreads theses belonging to parties or sects. Ideology kills knowledge because it denie questions, doubts, research, all discarded in the name of a sovereign dogma. From ideology to fanaticism, the route is short. From fanaticism to the cult of the leader, supposedly omniscient, it does not take any step.

Since the FHC government, I criticize the wedlock between researchers, teachers and political ideologies. In an interview with Caros Amigos, I criticized the administrators of the campuses by their symbiosis with the Ministry of Education. After the “tucanos” kingdom , PT and the like, who appreciated my criticisms, also managed the national education with the same mannerisms and tricks. In the mentioned interview, I said that a Brazilian dean represents the power on campuses, he is not the emissary of the campuses to the power. This explains why, to this day, has not been regulated university autonomy, enshrined in the Constitution.

It is easier for university managers, sell support to government rather to fight for full autonomy, including financial, to the institution led by them. As most of our universities are the resulting from collusion of regional politicians with the central government, the expected from deans is to support the Brazilian Executive in exchange of financial resources. Everything that is common to mayors and governors in trade with the Planalto.

In a illegal and unethical way, federal deans signed lists to support Luis Inacio da Silva, on his re-election. They did the same with Dilma Rousseff. Teachers transformed into pure militants spread to the four winds that there will money without limit for studies abroad, in Brazil, in the cosmos! To say that such resources were finite chair was considered by the fanatics as heresy. And as we know, the fate of heretics is always the bonfire. Social networks functioned as slaughterhouses of the honor of the critics, to prevent the voice of reason.

Now the MEC cuts in the so-called fiscal adjustment R $ 9.4 billion. Deans and militants disguised as researchers, silence their ancient subservience, contrary to the rules of ethics and scientific autonomy. Alexandre Kojève, a 20th century thinker, commenting Hegel according to which the world of intellectuals is the savage realm of the Spirit, said that university space is defined as the kingdom of stolen thieves. He nailed it. The strikes come late, the university should think about the problem in due time.

Nunca...


Coitadinho do tiraninho

Proj-logo

Arquivo Pessoa

OBRA ÉDITA · FACSIMILE · INFO
Fernando Pessoa

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR

ANTÓNIO DE OLIVEIRA SALAZAR
António de Oliveira Salazar.
Três nomes em sequência regular...
António é António.
Oliveira é uma árvore.
Salazar é só apelido.
Até aí está bem.
O que não faz sentido
É o sentido que tudo isto tem.
......
Este senhor Salazar
É feito de sal e azar.
Se um dia chove,
A água dissolve
O sal,
E sob o céu
Pica só azar, é natural.
Oh, c'os diabos!
Parece que já choveu...
......
Coitadinho
do tiraninho!
Não bebe vinho.
Nem sequer sozinho...
Bebe a verdade
E a liberdade.
E com tal agrado
Que já começam
A escassear no mercado.
Coitadinho
Do tiraninho!
O meu vizinho
Está na Guiné
E o meu padrinho
No Limoeiro
Aqui ao pé.
Mas ninguém sabe porquê.
Mas enfim é
Certo e certeiro
Que isto consola
E nos dá fé.
Que o coitadinho
Do tiraninho
Não bebe vinho,
Nem até
Café.
s.d.
Da República (1910 - 1935) . Fernando Pessoa. (Recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Mourão. Introdução e organização de Joel Serrão). Lisboa: Ática, 1979. 
 - p. 349.
1ª publ. in Diário Popular , Lisboa, 30 Maio e 6 Junho 1974 . inc? CF. lello - fotoc

quinta-feira, 11 de junho de 2015

NOTA DO COMANDO ESTADUAL DE GREVE DAS UNIVERSIDADES

NOTA DO COMANDO ESTADUAL DE GREVE DAS UNIVERSIDADES
1. Inicialmente, externalizamos nosso respeito à decisão da APP-Sindicato de ter encerrado a greve, mas esta não é nossa posição. Os sindicatos de docentes do a UEM, UEPG, UNIOESTE, UNICENTRO e UNESPAR continuam em greve pelo pagamento integral de 8,17% e vamos resistir enquanto a luta não estiver terminada.
2. Neste sentido, ontem, 10 de junho, estivemos na ALEP para reafirmar junto aos deputados o direito à reposição de 8,17% em uma parcela, retroativos a maio/2015. Explicamos aos deputados que não há consenso, de nossa parte, relativamente a proposta de reposição parcelada pautada na ALEP. Esclarecemos também que tal proposta causa perda salarial ao longo dos três anos, e que os docentes não acreditam que o governador Beto Richa cumprirá uma proposta parcelada.
3. Deste diálogo resultaram vários pronunciamentos de deputados em plenário reconhecendo a greve nas universidades e a proposta de 8,17% em parcela única. Tal esforço dos docentes conseguiu recolocar em pauta o índice integral de 8,17%.
4. Ocupamos as galerias durante a sessão, com manifestações de protesto em favor de nossa posição. Um grupo numeroso de docentes da UEPG juntou-se a nós nas galerias. Explicitada nossa discordância, cogitou-se, entre os deputados, a retirada do projeto para rediscussão. Da parte do governo, o presidente da ALEP, Ademar Traiano, adotou outra posição e admitiu, politicamente, apresentação de emendas ao projeto. Desse modo, votou-se apenas a constitucionalidade do texto, com 16 votos contrários, fato importante uma vez que pela manhã constatamos apenas 5 votos contra o projeto.
5. No final do dia, nos reunimos com parlamentares para discutir a construção de emendas ao projeto que serão apresentadas na sessão de segunda-feira, 16 de junho. Ainda restam dúvidas, por parte de parlamentares, sobre a convivência e efetividade de tais emendas. De nossa parte continuamos argumentando que lutamos pelo direito a 8,17% em parcela única, e que não desistimos. As tratativas sobre isso na ALEP continuam até o dia 15/6, quando nos faremos presentes para defender nosso direito.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Professorexs da rede estadual suspendem a greve No Paraná

Uma assembleia rápida, uma central ÚNICA dos trabalhadorxs (sic), um PT, acordos e uma série de justificativas para mandar para casa 130 mil docentes que mudaram o cenário político do Paraná. De quebra, 54 deputados valem mais que 130 mil trabalhadores da educação; uma mídia dá pito nos grevistas (Gazeta do Povo, Globo etc), e os deputados saem graciosamente falando mal dos docentes. Alô, braziu escravista e senhores do engenho. 

O abandono da metáfora



Chocante a reação de muit@s na leitura dessa imagem na rede social. Os/as cristãos queriam crucificar de verdade Viviany, a atriz transsexual que participou da Parada LGBT ontem, dia 7 de junho. 


Uma parte dos comentários da imagem condenou a atriz por usar o símbolo cristão e por representar Jesus. Conforme texto do Globo: Sobre essa foto e outras que envolvem símbolos religiosos — nem todas as imagens são da Parada —, o Deputado Federal Marco Feliciano publicou um texto no Facebook: “Imagens que chocam, agridem e machucam. Isto pode? É liberdade de expressão, dizem eles. Debochar da fé na porta denuda igreja pode? Colocar Jesus num beijo gay pode? Enfiar um crucifixo no ânus pode? Despedaçar símbolos religiosos pode? Usar símbolos católicos como tapa sexo pode? Dizer que sou contra tudo isso NÃO PODE? Sou intolerante, né?”.



Destaco algumas questões:

1 - a cruz - em diversas formas - existiu em muitas civilizações; não é invenção cristã.

2 - a prática da crucificação não é romana, é anterior.

3 - muitos foram crucificados com Jesus, antes dele e depois dele. 

Qual é o problema do meu ponto de vista:

Ao usar a cruz, o sangue e se comparar a Jesus, está a metáfora da violência para mostrar o sofrimento imposto aos gays pelo preconceito, discriminação, humilhação e intolerância. Metáfora! Ninguém está ofendendo nenhuma religião. Pensar significa fazer mediação e, para isso, as metáforas são essenciais. 

Simples? nem tanto, menos ainda para os fanáticos de plantão ou os sem história. 




domingo, 7 de junho de 2015

A ERA DA PILHAGEM




A ERA DA PILHAGEM 
- Ruy Braga - 29.05.2015  

Desembarquei em Curitiba na manhã seguinte à brutal repressão promovida pelo governo do tucano Beto Richa aos professores e servidores estaduais que protestavam em frente à Assembleia estadual contra a votação do projeto de lei que alterou a previdência no Paraná. Ao participar de uma assembleia de servidores da Universidade Federal do Paraná, pude ouvir os dramáticos relatos sobre a violência policial do dia anterior. Vi de perto os hematomas deixados pelas balas de borracha e os cortes causados pelos estilhaços das bombas de fragmentação nos servidores federais que estavam no protesto. Entre perplexo e indignado, descobri que o governo estadual trouxe tropas de choque de várias regiões do estado pra reforçar o efetivo de 1.500 policiais em frente ao parlamento. Atônito, soube que todo o estoque de gás lacrimogêneo do Paraná esgotou-se em apenas duas horas. A nuvem de gás criada pela PM obrigou a evacuação às pressas de uma creche na região.
A escala da violência política contra uma multidão formada por professores e servidores públicos, muitos deles, eleitores de Beto Richa, não deixa dúvidas a respeito da importância da votação do projeto de lei que muda o regime previdenciário dos servidores paranaenses. Trata-se basicamente da pilhagem de direitos sociais em benefício do pagamento da dívida pública estadual. Ainda estava na cidade quando o governador sancionou o projeto. Ou seja, a brutalidade policial assegurou o roubo das aposentadorias e das pensões dos servidores.
A “Batalha de Curitiba” seria um acontecimento isolado não fosse o fato de que a espoliação dos direitos sociais e trabalhistas, a fim de pagar juros e amortizações da dívida pública, ter se transformado na principal estratégia social de acumulação do modelo de desenvolvimento brasileiro. Guardadas as devidas diferenças e semelhanças, a mesma lógica financeirizada de acumulação por espoliação norteia os atuais ataques do governo federal por meio da aprovação das Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665 contra os direitos previdenciários dos trabalhadores, como o seguro-desemprego e a pensão por morte. Às MPs, soma-se o Projeto de Lei (PL) 4330, em tramitação no senado, cujo sentido consiste em rebaixar o custo da força de trabalho brasileira por meio da degradação do acesso dos trabalhadores aos seus direitos trabalhistas. Ao fim e ao cabo, não parece haver mais dúvida sobre o que se passa no país. Transitamos de um regime de acumulação apoiado predominantemente na exploração do trabalho assalariado barato para um regime de acumulação focado na espoliação dos direitos dos trabalhadores.
Evidentemente, isto não implica que a exploração do trabalho assalariado barato tenha perdido centralidade. No entanto, tendo em vista o prolongamento da crise econômica internacional somado à dificuldade do atual regime de acumulação em acomodar os conflitos trabalhistas decorrentes da ampliação do assalariamento formal da última década – não nos esqueçamos do atual pico histórico grevista –, o governo federal, respondendo às pressões da oligarquia rentista, decidiu orquestrar uma brusca mudança nos rumos da economia. A prioridade voltou-se para o reforço dos alicerces da acumulação por espoliação, ou seja, a mercantilização do dinheiro, da terra e do trabalho. Naturalmente, isto já ocorria antes. Mas vale lembrar que alterações quantitativas provocam mudanças qualitativas. E, sem dúvidas, entramos este ano em uma quadra histórica diferente da anterior.
Um ajuste fiscal de 70 bilhões de reais atingindo prioritariamente os investimentos em educação e saúde, somado ao plano de privatização das infraestruturas nacionais, anunciaram esta nova era que será coroada por uma transformação estrutural do mercado de trabalho brasileiro, caso o PL 4330 seja aprovado. Finalmente, as sucessivas elevações da taxa básica de juros selaram o caixão do neodesenvolvimentismo esboçado no primeiro governo de Dilma Rousseff. Para as viúvas deste modelo que acreditaram no tom de ricos contra pobres da última campanha petista, ficará sempre a lembrança da “demissão” de Guido Mantega um mês antes do primeiro turno. Àquela altura, alguém imaginou seriamente que Dilma pretendia trocar Mantega por Belluzzo? Na verdade, a transição entre os modelos já estava selada.
Tradicionalmente, o marxismo tendeu a interpretar a passagem da acumulação primitiva escudada na violência política condensada no Estado para a forma industrial do capital apoiada na violência econômica da exploração do trabalho assalariado como uma transição sequencial. Em sua clássica interpretação do imperialismo, Rosa Luxemburgo (1) foi quem primeiro aventou a hipótese de uma reinvenção mais ou menos permanente da estratégia da acumulação por espoliação. David Harvey (2) atualizou recentemente a teoria luxemburguista a fim de descrever a estratégia predominante da acumulação durante o período da crise do neoliberalismo.
Apesar de reconhecer certos exageros na bem-sucedida análise de Harvey, alguns deles já sublinhados por Ellen Meiksins Wood (3), entendo que a plasticidade das relações de exploração capitalistas somada ao caráter cíclico da economia mercantil tornam factível a convivência íntima e complementar das diferentes estratégias sociais de acumulação. Tendo em vista a multiplicidade dos ritmos, desiguais, porém combinados, que regem a relação de forças entre as classes, além das dificuldades derivadas do processo de recomposição permanente da divisão internacional do trabalho, é expectável que ocorram oscilações mais ou menos frequentes do polo da exploração para o da espoliação, e vice-versa, no tocante à direção geral do regime de acumulação. Em minha opinião, o atual ajuste promovido pelo governo federal dialoga com esta dinâmica.
Evidentemente, nada está decidido em definitivo e a forma da transição geral rumo à centralidade da pilhagem dos direitos e da violência política sobre os trabalhadores vai depender dos desdobramentos das lutas sociais no país. Daí a importância do dia nacional de paralisação e manifestações rumo à greve geral convocado pelas centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB, CUT, Nova Central, UGT e Intersindical, para o dia 29 de maio. Ademais, caso a hipótese da acumulação por espoliação esteja correta, arriscaria dizer que o modo de regulação lulista está com os dias contados. Afinal, se a especificidade do atual regime hegemônico repousa na articulação entre o consentimento passivo dos subalternos e o consentimento ativo das direções dos movimentos sociais, como o modo de regulação irá se reproduzir sem a concordância “dos de baixo” seguida pela intensificação da pressão destes sobre as lideranças dos movimentos sociais? Ao que tudo indica, a era da pacificação social ficou pra trás, sepultando a hegemonia lulista.
Ainda é possível que o PT se reaproxime das expectativas populares sob ataque do governo federal? Hipoteticamente, sim. No entanto, isso suporia um afastamento traumático em relação ao seu próprio governo, decretando o colapso do consentimento ativo das direções. Convenhamos, trata-se de um cenário pouquíssimo provável. Então, afinal, o que o futuro nos reserva? Em seus Cadernos do cárcere, Antonio Gramsci definiu hegemonia como “força revestida de consenso”. Durante períodos de crise orgânica, quando o consenso recua e a força avança, o conteúdo autoritário da estrutura capitalista revela-se com mais clareza. A militarização do conflito social insinua que a transição para um modelo apoiado na pilhagem dos direitos sociais e trabalhistas já começou. E o mais provável é que batalhas populares, como as de Curitiba, se multipliquem pelo país afora, comprovando a chegada da era da pilhagem ao país.
Notas
1 - Rosa Luxemburgo descreveu o processo de acumulação em países como a Índia e a China, enfatizando a mercantilização da terra e a criação das condições para o desenraizamento dos trabalhadores de suas comunidades rurais originárias, assim como sua posterior proletarização. Para tanto, Rosa destacou a centralidade da violência política e o necessário papel cumprido pelo militarismo no ciclo da acumulação capitalista. Para mais detalhes, ver Rosa Luxemburgo. A acumulação do capital: contribuição ao estudo econômico do imperialismo. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
2 - Ver David Harvey. O novo imperialismo. São Paulo: Loyola, 2009.
3 - Ver Ellen Meiksins Wood. O império do capital. São Paulo: Boitempo, 2014.

Ruy Braga, professor do Departamento de Sociologia da USP e ex-diretor do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania (Cenedic) da USP, é autor, entre outros livros, de Por uma sociologia pública (São Paulo, Alameda, 2009), em coautoria com Michael Burawoy, e A nostalgia do fordismo: modernização e crise na teoria da sociedade salarial (São Paulo, Xamã, 2003).

NOTA DO COMANDO DE GREVE DOS PROFESSORES DAS UNIVERSIDADES DO PARANÁ

NOTA DO COMANDO DE GREVE DOS PROFESSORES DAS UNIVERSIDADES

1. A proposta de reposição salarial apresentada pelo governo estadual é insuficiente e temerosa. O governo parcela o índice de 8,17% para os anos de 2015 e 2016, provocando perdas ainda maiores nos salários dos servidores. Além disso, nada é pago agora. Tudo é prometido para os anos seguintes, até 2017. Não esquecemos que este é o mesmo governo que se comprometeu a não sacar o dinheiro de nosso Fundo Previdenciário. Beto Richa já sacou R$ 478 milhões da Paraná Previdência. Prometeu pagar os 8,17% na data base, em maio de 2015, e agora diz que vai pagar ao longo de dois anos. Portanto, o comando estadual rejeita a proposta do governo e reafirma o direito legal de receber a reposição do índice 8,17% retroativamente a maio de 2015.

2. O governo Beto Richa desconhece, desde o início desta greve, a reivindicação de 8,17% a partir de maio de 2015. Nunca se propôs a discutir este reajuste. Os sindicatos de docentes do ANDES-SN pautaram reiteradamente este ponto, expressando decisão de suas assembleias. Recolocamos este ponto em todas as reuniões que participamos. Insistimos com as demais entidades dos servidores, inclusive a APP, que todos os sindicatos deviam ser ouvidos. Esta é a condição democrática mais fundamental para a construção coletiva da greve e das ações de mobilização. Se o movimento for democrático e forte não há razão para discutir propostas rebaixadas. Infelizmente, esta não foi a posição de todas as entidades sindicais, e este fato tem fragilizado a greve dos servidores.

3. A solução que tem sido defendida pelos sindicatos de docentes do ANDES-SN é a elaboração de um Projeto Substitutivo na ALEP, que estabeleça o pagamento de 8,17% retroativos a maio deste ano. Nossos estudos indicam que o governo conta com recursos financeiros para quitar esta dívida. A receita dos três principais impostos aumentados pelo governo em 2014 (ICMS, FPE, IPVA) apresentou crescimento de 12,09% no 1o quadrimestre de 2015. Nos 3 quadrimestres finais este índice tenderá a subir para 14%, gerando, com folga, os R$ 1,082 bilhão equivalentes a 8,17%. Portanto, a decisão de o governo não pagar 8,17% é política, ressentida e, talvez, sequer pretenda pagar as parcelas previstas a partir de outubro de 2015.

4. Convocamos os docentes da UEM, UEPG, Unicentro, Unioeste e Unespar para as assembleias na terça-feira (09/06) com objetivo de discutir os rumos do movimento.

Curitiba, 7 de junho de 2015.



SESDUEM       SINDUEPG     ADUNICENTRO         ADUNIOESTE                        SINDUNESPAR




quarta-feira, 3 de junho de 2015

Fui, boa noite!


Um fdp


Proposta de richa e romanelli é OBSCENA!

Hoje a tarde saiu a proposta do desgoverno Paraná aos professorxs. Proposta indecente, obscena.
Os jornais e TVs saíram lépidos a cantar vitória da APP e governo. As imagens mostravam apertos de mãos e promessas de aulas na segunda-feira. O alarido, aceito pela direção da APP, cutista pelega, enojou. De certa maneira, a proposta do governo parece aquelas de Lula e de Mercadante: propostas Casas Bahia, divisão das "mensalidades" em 30 prestações. 

O líder do governo deputado Romanelli (PMDB) e o presidente da Alep Traino (PSDB) apresentaram uma proposta de reajuste ao funcionalismo: 
A proposta consiste em 3,5% para outubro e depois o compromisso de pagar a data base em 2016, 17 e 18. Na verdade, essa é uma reedição da outra proposta, "melhorando" com mais 2 ou 3 promessas que provavelmente não serão cumpridas. Essa proposta  não respeita a lei da data base para 2015.
A reivindicação é de 8,17% já. Não podemos aceitar 3,5% (menor até que a inflação).  Na tabela abaixo, um cálculo preliminar das perdas. 

terça-feira, 2 de junho de 2015

POR QUE Richa, Romanelli, Traiano, Silvio e Ricardo Barros e outros deputados/as NOS ODEIAM?



POR QUE Richa, Romanelli, Traiano, Silvio e Ricardo Barros e outros deputados/as NOS ODEIAM?
O ressentido, que cede de seu desejo por uma espécie de covardia
narcísica, ofende-se com a ousadia daqueles que não agem como ele.(Maria Rita Kehl)



Nos tempos difíceis que passamos no Paraná - nesse conflito de obscura passagem - há muita luz. Nessa contradição - sombras e luz - as máscaras caem, as máscaras dos e das deputadas, assessorxs aliados/as do governador. Debaixo das pinturas feitas pelos marqueteiros aparecem velhos sátiros (que gastam dinheiro público com menininhas lindas), emergem risadas diante do sangue derramado (como mostra a foto do deputado Romanelli no dia 29 de abril, na ALEP), surge o projeto Carta ao Brasil (ou coisa similar) do secretário de planejamento (da burguesia local) Silvio Barros, projeto que prevê a extinção de direitos pequenos, mas direitos dxs servidorxs como QUINQUÊNIOS, ANUÊNIOS, CARREIRA POR MÉRITO (e não por produtividade). Rasgam os nossos corações e mente as condutas infantis de deputados que ficam vendo seus celulares (no caso da deputada maria Victória que acessa páginas com vestidos de noiva em plena sessão da assembleia), deputados como Tiago Amaral, Carli, filhos inexpressivos da burguesia mandona do Paraná, mas hábeis comedores de nosso dinheiro público. O que dizer da nova secretária da Educação que, em menos de um mês de indicada, arranja salário para a própria filha?
Richa, depois do RECONHECIDO MASSACRE DE 29 DE ABRIL, contrata Mario Rosa, o médico da imagem, nas palavras de Nirlando Beirão, DEBOCHANDO um pouco mais dxs grevistas. Isso para não enfatizar as propagandas via TV e via redes que nos atacam. Atacam-nos chamando de vadias, de comunistas, de vagabundas. 

O que traduz esses senhores, seus deboches? ÓDIO. Mas do que?

Em primeiro lugar da nossa REBELDIA. Eles e elas do poder Richá (acentuo o a) não admitem nossa insurgência, pequena rebeldia, é claro. Não admitem dedo nos seus narizes empoderados. Não querem que QUEBREMOS a falsa imagem.
Daí, que em segunda reflexão, pergunto: que imagem é essa que eles têm de si mesmos/as? De onde trazem essa imagem? De suas histórias de vida. De suas famílias, das subjetividades tramadas sobre e com nós. Quais são essas tramas? Não sabemos, mas temos pistas. O que dizer de Traiano? Teria sido um menino feio e com certa pobreza brasileira que galgou o caminho da submissão política para depois nos submeter à sua? O que pensar de Romanelli que em sua página se exalta por ter tido uma boa mãe, um bom pai. Qual será a lacuna desses bons tempos com tão bons pais?
A família Barros também me intriga. Teria essa família almejado dominar a região e dominar os índios, filhos, anões e todos os serres do mundo? A saga do domínio, também é a saga de falta? O que falta? Ou corre nas veias desses políticos o MESMO MEDO DE TODXS: medo de morrer sem nada, sem acolhimento, sem comida ou simplesmente de morrer?
Não há como lembrar a comédia que perpassa o livro VIVA O POVO BRASILEIRO, de João Ubaldo Ribeiro. A história do exército brasileiro começa, para João Ubaldo, com a agregação de presos e degredados filhos de Eva, tornados soldados e patenteados. Vi, no senado, dia 6 de maio, um politico de uniforme do exercito com medalhas tilintando na cor azul. Fiquei com pena dele. O que aconteceu com ele, na sua vida que esse uniforme lhe tomou a pele? 
É disso que falo. Digo, melhor penso, que tem ÓDIO DE NÓS, esses senhores, pois na época da crise, suas peles racham suas máscaras lhes traem. E ainda põem a culpa em nós. MAS TÊM MEDO DE FICAR COMO NÓS: para eles pobres, sujos e malvados.

Volto a falar disso em outro dia.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Fui!


Família Barros de Maringá: confiscando nossa carreira unida com Richa

Vejam vocês: de quem saiu a ideia de EXTINGUIR OS QUINQUÊNIOS, ANUÊNIOS E PROGRESSÕES "AUTOMÁTICAS" (sic), DESVINCULADAS DA PRODUTIVIDADE E DO RESULTADO. Sim, desse senhor, irmão do Ricardo Barros. Estava no documento dele e o Décio Sperandio assinou uma porcaria semelhante. COMPARTILHEM, COMPARTILHE, ele incentivou Richa a destruir e roubar nosso dinheiro
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Entre os pontos descritos no manifesto está a da previdência dos servidores públicos. De acordo com o documento, é insustentável dar continuidade ao sistema atual de pagamento dos inativos. Os secretários afirmam que em breve será impossível cobrir a folha de inativos com a arrecadação. Eles propõem um modelo alternativo para novos funcionários, sem alterar o benefício dos atuais servidores.
O fim dos quinquênios, anuênios e progressões automáticas desvinculadas da produtividade e do resultado, além da implementação da aposentadoria complementar, são imprescindíveis à governabilidade e prestação de serviços públicos, alerta o manifesto.
Outro tema abordado no documento é o comprometimento de 50% do orçamento com despesas de pessoal, somado aos repasses e vinculações obrigatórias a outros poderes. Na carta, os secretários destacam que com isso sobram poucos recursos para investimentos.
O Conselho também pede agilidade no andamento do projeto nº 183, de 2015, que tramita no Senado e dispõe sobre a utilização dos depósitos judiciais e administrativos no âmbito federal, estadual e municipal.
Sobre a Emenda Constitucional 62, que julga a inconstitucionalidade dos precatórios, os secretários consideram inviável o pagamento dos precatórios na forma da decisão do Supremo Tribunal Federal e pedem um prolongamento do prazo e novas discussões sobre o assunto nas casas legislativas.
PARANÁ - O secretário do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná, Silvio Barros, faz parte do Conselho e participou da elaboração da carta. Ele destaca a recomendação do conselho de modificações no processo de aprovação de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tornando o processo mais ágil. “O objetivo é acelerar a liberação de recursos, mas sem reduzir a segurança do processo”, explicou.
Segundo Silvio Barros, o objetivo é que todos os secretários estaduais do país ajam em conjunto para a aprovação dessas medidas. “Temos que atuar em conjunto, os brasileiros precisam entender que estamos falando de problemas nacionais”, disse.
Segundo ele, se os governadores continuarem tomando estas medidas isoladamente, na hora em que estiverem no seu limite máximo todos terão desgastes e a mensagem não será passada de maneira clara. “Todos deviam aprovar as reformas ao mesmo tempo”, afirmou.
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