Professores e alunos da Educação Física na reitoria da UEM, 30/07/2013
Professores e alunos da Educação Física na reitoria da UEM, 30/07/2013

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manifestação dos alunos e docentes de Educação Física, na UEM, 30/07/2013
manifestação dos alunos e docentes de Educação Física, na UEM, 30/07/2013
Do tucanato temos a herança maldita da privataria. Se não privatizam como FHC, privatizam aos poucos via terceirização ou morte lenta das contratações. Assim, há menos alaridos. É isso que Richa faz coma única Universidade Pública de Maringá. Estraçalha! Esmaga! A coisa é tão descarada que o governador paraninfou aluno (a)s de uma instituição privada em Maringá. Coisas desse mundo terceirizado dos tucanos.
Hoje as 8h da manhã alunos e alunas, professores e professoras do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá saíram em passeata dos blocos deste curso e foram à reitoria para saber se suas reivindicações seriam atendidas.
Os alunos e alunas e os docentes estão sem funcionários na Secretária do curso, sem funcionários para atender a demanda dos setores: piscina, vestiários, almoxarifados, ginásio de esportes, sala de danças e ginástica, pista de atletismo. Temos para isso um único funcionário, o “seo” João. Com sol, chuva e tempo espremido ele corre para todos os lados, sozinho.
Os ratos imitando a realidade política estão em maior numero do que os estudantes. Tropeça neles. As salas de aulas não têm cortina e blackout. Quando ligamos os data show ninguém sabe onde estão os slides das aulas.  Isso quando temos os data show nas salas de aula. Foram roubados ou quebrados. Mais: quando fechamos as portas, ficamos com os trincos nas mãos. E embora queiramos devolver o trinco, este não entra no buraco. A iluminação do corredor falta também. Todas as salas têm goteiras. Paredes racham a vontade. E mofam.
E os banheiros? O que dizer de hábitos saudáveis em uma instituição pública reconhecida como uma das melhores do Brasil em termos de sua intelectualidade? Para Richa, se pensamos ou não, se pesquisamos ou não, tanto faz. O que ele quer é ver docentes, aluno (a)s e funcionário (a)s à míngua. Ri de nós! Afinal, vandaliza a nossa Universidade e nós ainda não damos uma BOA resposta!
Mas, o governo municipal não fica atrás. Parece que o prefeito de Maringá aposta com o governador do Paraná quem dará o chute final na Universidade em frangalhos.
É aterrorizador o boato de que o departamento municipal da prefeitura de Maringá, responsável pelas liberações de construções na cidade faz corpo duro (e mole ao mesmo tempo) para a aprovação dos prédios iniciados na UEM enquanto a UEM não aceitar a transposição. Ou a UEM acata a transposição pensada pelos Barros e adoçada pelo prefeito, ou ficamos sem blocos na Universidade.
Um desses blocos é o do Curso da Educação Física que tem 2 milhões de reais para seu término, mas a prefeitura não quer liberar a construção final. Qual a alegação? Técnica, dizem os engenheiros da prefeitura. Alegam que a Universidade não tem o plano diretor. Mas, a prefeitura tem plano diretor? A cidade tem? A questão não é técnica, é POLÍTICA.
Se o boato for realidade estamos de um lado, retalhados pelo governador que não cumpre a contratação de docentes e funcionários e de outro, com a família política da cidade de Maringá que recorta a UEM, retalhando nosso espaço.
Duas potentes tesouras, uma do PSDB e outra do PP, que acabam com o ensino público, com as vagas públicas da ÚNICA UNIVERSIDADE PÚBLICA DE MARINGÁ. É interessante como os dirigentes da cidade gostam dos filhos dessa cidade!
Vejam como são tratadas crianças de um projeto do curso de Educação Física. Crianças com necessidades especiais, cadeirantes, só chegam ao bloco da Educação Física em carros porque o caminho é de pedrinhas e as cadeiras de rodas não passam aí. Essas crianças (que em época de eleição) são beijadas por falsos lábios e lábias não podem ir aos banheiros porque eles estão caindo aos pedaços. Como urinar e defecar são necessidades fisiológicas de todos os humanos, algo está errado na política que conduz a universidade. Posso dizer que os políticos dessa cidade e do governo estadual do Paraná se lixam para a saúde dessas crianças. E depois reclamam que não atendemos, na UEM, a população da cidade!
Enquanto isso, o (a)s aluno (a)s e docentes da Educação Física insistem e lutam. São docentes, dão aulas, cuidam de compras, fazem projetos, executam inúmeras pesquisas. Os alunos da Educação Física chegam a limpar banheiros para que as crianças possam fazer as atividades físicas e fisiológicas. O que mais quer o governador e os políticos da cidade de Maringá. Fazer um fogaréu na UEM assim como Nero quando destruiu Roma?