Do coração e outros corações

Do coração e outros corações

terça-feira, 2 de junho de 2015

POR QUE Richa, Romanelli, Traiano, Silvio e Ricardo Barros e outros deputados/as NOS ODEIAM?



POR QUE Richa, Romanelli, Traiano, Silvio e Ricardo Barros e outros deputados/as NOS ODEIAM?
O ressentido, que cede de seu desejo por uma espécie de covardia
narcísica, ofende-se com a ousadia daqueles que não agem como ele.(Maria Rita Kehl)



Nos tempos difíceis que passamos no Paraná - nesse conflito de obscura passagem - há muita luz. Nessa contradição - sombras e luz - as máscaras caem, as máscaras dos e das deputadas, assessorxs aliados/as do governador. Debaixo das pinturas feitas pelos marqueteiros aparecem velhos sátiros (que gastam dinheiro público com menininhas lindas), emergem risadas diante do sangue derramado (como mostra a foto do deputado Romanelli no dia 29 de abril, na ALEP), surge o projeto Carta ao Brasil (ou coisa similar) do secretário de planejamento (da burguesia local) Silvio Barros, projeto que prevê a extinção de direitos pequenos, mas direitos dxs servidorxs como QUINQUÊNIOS, ANUÊNIOS, CARREIRA POR MÉRITO (e não por produtividade). Rasgam os nossos corações e mente as condutas infantis de deputados que ficam vendo seus celulares (no caso da deputada maria Victória que acessa páginas com vestidos de noiva em plena sessão da assembleia), deputados como Tiago Amaral, Carli, filhos inexpressivos da burguesia mandona do Paraná, mas hábeis comedores de nosso dinheiro público. O que dizer da nova secretária da Educação que, em menos de um mês de indicada, arranja salário para a própria filha?
Richa, depois do RECONHECIDO MASSACRE DE 29 DE ABRIL, contrata Mario Rosa, o médico da imagem, nas palavras de Nirlando Beirão, DEBOCHANDO um pouco mais dxs grevistas. Isso para não enfatizar as propagandas via TV e via redes que nos atacam. Atacam-nos chamando de vadias, de comunistas, de vagabundas. 

O que traduz esses senhores, seus deboches? ÓDIO. Mas do que?

Em primeiro lugar da nossa REBELDIA. Eles e elas do poder Richá (acentuo o a) não admitem nossa insurgência, pequena rebeldia, é claro. Não admitem dedo nos seus narizes empoderados. Não querem que QUEBREMOS a falsa imagem.
Daí, que em segunda reflexão, pergunto: que imagem é essa que eles têm de si mesmos/as? De onde trazem essa imagem? De suas histórias de vida. De suas famílias, das subjetividades tramadas sobre e com nós. Quais são essas tramas? Não sabemos, mas temos pistas. O que dizer de Traiano? Teria sido um menino feio e com certa pobreza brasileira que galgou o caminho da submissão política para depois nos submeter à sua? O que pensar de Romanelli que em sua página se exalta por ter tido uma boa mãe, um bom pai. Qual será a lacuna desses bons tempos com tão bons pais?
A família Barros também me intriga. Teria essa família almejado dominar a região e dominar os índios, filhos, anões e todos os serres do mundo? A saga do domínio, também é a saga de falta? O que falta? Ou corre nas veias desses políticos o MESMO MEDO DE TODXS: medo de morrer sem nada, sem acolhimento, sem comida ou simplesmente de morrer?
Não há como lembrar a comédia que perpassa o livro VIVA O POVO BRASILEIRO, de João Ubaldo Ribeiro. A história do exército brasileiro começa, para João Ubaldo, com a agregação de presos e degredados filhos de Eva, tornados soldados e patenteados. Vi, no senado, dia 6 de maio, um politico de uniforme do exercito com medalhas tilintando na cor azul. Fiquei com pena dele. O que aconteceu com ele, na sua vida que esse uniforme lhe tomou a pele? 
É disso que falo. Digo, melhor penso, que tem ÓDIO DE NÓS, esses senhores, pois na época da crise, suas peles racham suas máscaras lhes traem. E ainda põem a culpa em nós. MAS TÊM MEDO DE FICAR COMO NÓS: para eles pobres, sujos e malvados.

Volto a falar disso em outro dia.

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