Por que, filho, te perturbas a ponto de retardar os passos? Em que te incomoda o murmurar desta gente? Dante Alighieri
Do coração e outros corações

domingo, 14 de abril de 2013
Na espiral da vida...
ESPIRAL
No oculto do ventre,
o feto se explica como o Homem:
em si mesmo enrolado
para caber no que ainda vai ser.
Corpo ansiando ser barco,
água sonhando dormir,
colo em si mesmo encontrado.
Na espiral do feto,
o novelo do afecto
ensaia o seu primeiro infinito.
MIA COUTO
In "Tradutor de Chuvas"
******
cap-tirada do Facebook Mia Couto
Feliz aniversário, caro professor Roberto Romano!
Tanto mar, na voz de Chico Buarque.
Que tenha vida longa, para aumentar nossa sorte!
abraços
Marta
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Aos aspeadores (sem aspas)....
repetindo ...
Deselogio das aspas
6 DE ABRIL DE 2013, de RUI BEBIANO, Portugal
um texto excelente sobre o uso nada inocente de aspas....

Uma crónica publicada em 2002, aqui retomada em 2007 e agora de novo. Porque permanece inteiramente atual.
Nem sempre é fácil sinalizar a escrita. Arrumar as palavras, separando-as com pontos, vírgulas, pontos e vírgulas, hífenes ou travessões, mais dois pontos, parênteses curvos ou retos, colchetes… reticências. Mas também com aspas («_»), esse adorno – análogo às comas duplas ou vírgulas dobradas (“_”), usadas sobretudo para citar ou introduzir uma expressão em língua estranha – que confere um valor significante diverso do habitual à palavra ou à expressão que entre elas se insere. Com «indecorosa» intenção normativa, D’Silvas Filho, autor de um Prontuário editado há uns anos pela Texto, declara que a aposição das aspas constitui uma prática que serve para grafar «termos ou expressões que se devem evitar, termo estrangeiro, reserva no que se escreve (ortográfica, fonética, semântica, eventualmente autoria)». Preceito que a ser seguido com rigor, neste tempo de contínua mudança da fala e da escrita, faria de toda a leitura um labirinto cravado de minas e armadilhas.
De inegável utilidade pública na construção de sentidos esconsos e álibis, as aspas, são sinais de vida fácil e atribulada, inúmeras vezes objecto de abuso. Abre aspas, por dá cá aquela palha, fecha aspas. Solícitas, sem pudor, servem para contornar insultos, podendo afirmar-se na sua companhia que o senhor diretor «é um valente “pulha” (entre aspas)!», assim minimizando a ofensa. Noutros momentos, ouvimos o comentador desportivo afirmar que “o jogador saltou para cima do adversário. «Para cima» entre aspas, naturalmente”. Ou então lemos, nas letras grossas de um daqueles jornais regionais especializados no obtuso desperdício das referidas sinalefas, que «os turistas espanhóis “invadiram” a cidade». Não fossemos nós, tontos leitores, pensar que, por ablação das ditas, o avançado do clube oponente tivesse subvertido em pleno relvado a homofobia dominante no mundo do futebol. Ou que os castelhanos tivessem esquecido a padeira Brites e decidido preencher a mesma urbe com postos militares avançados, disfarçados de simpáticas tendinhas de tapas e bocadillos.
Existem entretanto modos menos caricatos de abusar das aspas. Eles definem-se, para abreviar a descrição, em três possíveis sentidos: o primeiro define-as como instrumentos destinados a contornar a pobreza da retórica, o segundo relaciona-as com a desresponsabilização do discurso, o último associa-as à incapacidade para afirmar processos de conhecimento próprios e não tutelados. Mas, nestas coisas de formular «verdades», nada melhor que ser claro para dissipar a escuridão:
Remendar a retórica. Esta é uma estratégia vulgarizada, que podemos ouvir em diversas situações. Ora o orador e, faltando-lhe o exacto termo ou a figura de linguagem adequada, adianta a aproximação aspada. Proclama assim: «Porque serão justamente os cidadãos menos favorecidos, senhores deputados, aqueles que têm menos hipóteses de se eximir ao ónus dos impostos? É caso para dizer, usando a sabedoria popular, que quem se [faltando-lhe neste preciso momento o termo] “prejudica” (entre aspas) é o mexilhão!». Também apresentadores televisivos, professores, conferencistas, advogados e outros profissionais da fala recorrem com frequência a este expediente, de toda a vez que lhes escapa a palavra certa ou entendem ornamentar o próprio verbo sem correr grandes riscos.
Desresponsabilizar o discurso. O sentido aqui é outro, aparecendo, seja na escrita ou na oralidade, naquele exacto momento em que se depara algum temor de que à palavra ou à expressão utilizada se possa atribuir um sentido que não aquele, um pouco menos taxativo, que se lhe pretende dar, suscitando o descontentamento ou o despeito. Afirma o eventual «prevaricador» (com aspas): «Considero a atitude anteriormente tomada como uma “asneira”, podendo vir a afectar “pesadamente” o futuro desta instituição. Sinto-me, pois, algo “constrangido” em relação à possibilidade de lhe conceder o meu aval.» Usa-se frequentemente em reuniões de trabalho ou nas actas públicas das mesmas.
Recusar a criatividade. Esta é a situação menos vulgar mas de mais pesadas consequências. Traduz uma incapacidade, demonstrada na produção de discursos de natureza interpretativa, para contrariar formas de conhecimento dominantes e produzir novos conceitos ou alargar os existentes. A construção de formas de saber diferenciadas e o encontro com realidades e lógicas anteriormente desconhecidas, conduzem a que se criem novas palavras ou expressões, muitas vezes usadas de maneira necessariamente experimental, mas que correspondem à afirmação de leituras possíveis e legítimas. Aqui, sim, é preciso assumir sem receios a queda das aspas. Por exemplo, a noção de campocriada por Pierre Bourdieu – aquele fragmento do mundo social que é regido por leis e códigos próprios – não pode ser confundida com a paisagem do Campo de trigo com corvos, o último quadro de Vincent Van Gogh. Não sendo preciso acompanhá-la, para que percebamos a diferença, desses tristes e incómodos sinais da ortografia.
As aspas são pequenos demónios que tornam mais pobre e mais opaca a comunicação. Por isso, o melhor que temos a fazer é usá-las com moderação, evitando que se transformem em grilhões da palavra ou alavancas da tolice.
Na Má-ringa os mosquitos da dengue bailam e a prefeitura óh....
O Paraná é um dos estados em que a epidemia da DENGUE se alastra. E é um dos estados do Sul maravilha. Como a Má-ringa está nesse território Sul, aqui a epidemia é fato consumado. E por que o trabalho de prevenção não funciona? Um orientando meu de mestrado fez o levantamento de cartazes de campanha de prevenção. Perguntamos: onde estão e como esses cartazes são? Que informação nos passam?
A campanha via cartazes, resultado de nossa pesquisa, é falha. Não há cartazes bem elaborados e não há sequencia de campanha. Aliás, nem encontramos registros desses cartazes. A busca foi feita na Secretaria de saúde, nos postos e em outros locais. Há 3 categorias de cartazes: os feitos pelo governo federal, o estadual e o municipal. Predominam os cartazes federais. Os municipais são minoria. Na Má-ringa encontramos cartazes feitos pela iniciativa privada (dois deles). Só. Um ano tem o cartaz, no outro não. É uma miséria preventiva.
O fumacê passou em meu bairro semana passada. Sufocou a gente em dez minutos e depois... resta saber quando volta. Não há sequencia do fumacê. É só pra Deus vê, diz o matuto. Ou para inglês ver.
A equipe que passa ... ôps passava por aqui, tomou doril e sumiu. Dizem que o dinheiro sumiu.
E o mosquito Aedes agradece. Na Má-ringa ele tem as boas condições de reprodução e vida. E o nosso Secretário da Saúde não se apresenta para dizer quanto recebemos para a prevenção, como estão as campanhas, onde estão as equipes de prevenção .. Aliás, a proliferação do Aedes tem a ver com a limpeza da cidade. E a limpeza está uma sujeza. Ruas sujas, cheias de plástico, tampinhas ... Lixos em todo lugar. Sofás jogados nas ruas, mesas, tábuas ... o povo ajuda a prefeitura na proliferação à dengue. A TV Globo faz uma chamada para esse lixo, mas e a luta pública pela campanha? NADA.
Quanto ganha o Secretário da Saúde? Parece-me que ganha bem, mas a campanha de prevenção ganha pouco. Mais campanha, mais informação ... mais prevenção. No mais, o Sul maravilha mostra que é igual ao Maranhão. Cheio de Aedes. Vazio de política pública.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
...
O mal dos «bons alunos»
7 DE ABRIL DE 2013 do Blog de RUI BEBIANO, portugal

Desde que dei as minhas primeiras aulas, no ano de 1973, defini um padrão de apreciação dos alunos que ainda mantenho. Dividi-os em quatro grupos: os maus, os medianos, os bons e os excecionais. Os «maus», felizmente em minoria, são sempre os maus: aqueles que não sabem, não querem saber e detestam quem sabe, pouco ou nada havendo a fazer com eles que não seja manter algum grau de paciência e conservar a conveniente distância. Os «medianos», em regra a maioria, são aqueles que não estudam muito, parecem distraídos, faltam quando podem, não se esforçam por ter grandes notas, mas conservam, lá no fundo do seu fundo, um grau de curiosidade e capacidades que ao longo da vida os podem transformar em pessoas ativas, válidas e até notáveis. Há depois os «bons». Esses são os que tomam apontamentos de tudo, leem e sublinham várias vezes a bibliografia recomendada, são metódicos no estudo e geralmente reproduzem sem pestanejar as palavras e as interpretações dos seus professores, mas jamais superarão os «excecionais». Já estes mostram-se feitos de outra matéria: são os insaciáveis, que querem saber tudo de tudo, que possuem visível capacidade crítica, que procuram informar-se por si mesmos, que desenvolvem um pensamento próprio, que não aceitam sem pestanejar aquilo que os professores lhes dizem e sabem até ir mais além, por sua conta e risco. Se preciso for, emendando-se a si mesmos. Por isto me parece por demais evidente que um governo de «bons alunos», como aquele que supostamente temos – principalmente agora que se foi embora o cábula-mor –, jamais será capaz de se regenerar e de aceitar os próprios erros: o seu modelo não o permite, pois são incapazes de ultrapassar o nicho de «saber certo», adquirido acriticamente, no qual se empoleiraram. Falta-lhes o imprescindível rasgo para ir além daquilo que os mestres lhes ditaram e eles veneram.
Na Má-ringa; marchando com dinheiro público é fácil, difícil é trabalhar com o suor do próprio rosto...
Este documento está circulando pelo facebook e de lá o cap-tirei. Dá raiva ver isso. Dá raiva porque o vereador que assina o documento e seu séquito, os que votam em coisas assim, riem de nós. Como somos bobos! Pagamos nosso IPTU e outros impostos e uma partizinha desse suor vai para pastores desfilarem suas verdades e vaidades. Isso para mim é um deboche. As igrejas ganham muito dinheiro e ainda tomam do povo, R$50 mil reais,segundo li no face.
Além da raiva, dá desânimo. Quando vamos parar de comer dinheiro público em coisas privadas?
Além do desânimo, dá um sentimento de desesperança.
Essa ação aparentemente inocente que é a de "doar" R$50 mil reais aos pastores para desfilarem suas graças nas ruas da Má-ringa, dá a nós a sensação de que podemos SEMPRE usar o dinheiro, os lugares públicos para as empresas privadas. Isso dá ao Marcos Feliciano (sim aquele pastor que faz chapinha para não ser confundido com afrodescendentes; que odeia gays, negros e gente emancipada) a liberalidade de usar o congresso em nome de sua igreja. Dá aos seus seguidores a verdade da vida e da morte. Se o pastor Feliciano pode, nós podemos. Nós podemos, ele pode... quem diria hein, que o Talibã um dia iria posar no Brasil.
Tenho dito. Haja anti depressivo!
sábado, 6 de abril de 2013
poizé!
do Blog de Roberto Romano
Programa Fim de Expediente com Roberto Romano, sobre ética, estado laico, Comissão de Direitos Humanos, etc.
Sexta, 05/04/2013
O professor de ética da Unicamp,
Roberto Romano, convidado desta sexta-feira
(Crédito: Joyce Murasaki / CBN SP)
'Brasil não usa o termo ética da forma certa'
O programa recebeu Roberto Romano, professor de ética da
Unicamp

(Crédito: Joyce Murasaki / CBN SP)
MANOEL...
MANOEL DE BARROS
Sei que fazer o inconvexo aclara as loucuras.
Sou formado em desencontros.
A sensatez me absurda.
Os delírios verbais me terapeutam.
Posso dar alegria ao esgoto ( palavra aceita tudo).
( E sei de Baudelaire que passou muitos meses tenso
porque não encontrava um título para os seus poemas.
Um título que harmonizasse com os seus conflitos.
Até que apareceu Flores do Mal, A beleza e a dor. Essa antítese o acalmou.)
As antíteses congraçam.
Sou formado em desencontros.
A sensatez me absurda.
Os delírios verbais me terapeutam.
Posso dar alegria ao esgoto ( palavra aceita tudo).
( E sei de Baudelaire que passou muitos meses tenso
porque não encontrava um título para os seus poemas.
Um título que harmonizasse com os seus conflitos.
Até que apareceu Flores do Mal, A beleza e a dor. Essa antítese o acalmou.)
As antíteses congraçam.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
...
Blog do Roberto Romano
Um Nobel contra o dogma dos avaliadores acadêmicos. Jornal da Unicamp
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Publicar em revista de alto impacto não garante qualidade, diz prêmio Nobel
ter, 02/04/2013 - 09:31

Ignarro vem ao Brasil também
para participar, de 5 a 7 de abril, do Congresso de Cardiologia que acontece em
Florianópolis. Ele já esteve outras vezes no país, mas esta é a primeira vez que
o prêmio Nobel vem à Unicamp. “Após esse contato, teremos a oportunidade de
enviar alunos para doutorado sanduíche ou pós-doc ao laboratório do professor
Ignarro”, disse o professor do Departamento de Farmacologia da Faculdade de
Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Gilberto DeNucci, que conheceu Ignarro quando
trabalhava com o óxido nítrico em Londres.
Antes de sua vinda à Unicamp,
Ignarro concedeu uma entrevista à FCM. De acordo com o farmacologista
norte-americano, um bom cientista deve estar à frente de suas hipóteses e nem
sempre quem publica em revistas de alta impacto internacional será laureado com
o prêmio Nobel.
FCM –
Depois de receber o Prêmio Nobel, o que mudou em sua vida acadêmica e
pessoal?
Ignarro - O
Prêmio Nobel mudou completamente a minha vida acadêmica e pessoal.
Academicamente, eu me tornei um consultor para várias Universidades e
Ministérios da Saúde em todo o mundo, e eu também gosto de atuar como professor
visitante e colaborador em programas de investigação em diversas universidades
em todo o mundo. Pessoalmente, eu mudei com minha família para Beverly Hills,
Califórnia, e voltei a alguns dos meus passatempos anteriores, como corrida,
ciclismo, montagem de maquetes de trens e carros de corrida.
FCM - A
descoberta das propriedades do óxido nítrico abriu novas linhas de pesquisa no
mundo. Atualmente, a qual delas você se dedica e por quê?
Ignarro - Meus
principais interesses de investigação no momento estão relacionados ao estilo de
vida saudável e manutenção da boa saúde cardiovascular. Ambos podem ser
melhorados com uma dieta saudável, exercício aeróbico moderado e suplementos
nutricionais que aumentam a produção do corpo de óxido nítrico.
FCM - A
publicação de artigos em revistas de alto impacto, como Nature e Science são
indicativos da qualidade de uma pesquisa?
Ignarro - Eu
não necessariamente concordo com essa visão. Por exemplo, muitos dos meus
estudos que levaram ao Prêmio Nobel foram publicados em revistas comuns na minha
área de pesquisa. A maioria dos autores que publicam na Nature ou Science não
vão receber Prêmios Nobel. Meu laboratório, por muitos anos, não tem sido capaz
de confirmar ou reproduzir experimentos científicos que foram publicados na
Nature ou Science. A qualidade e reprodutibilidade de seu
trabalho é muito mais importante do que publicar a obra em revistas de alto
impacto. Existem dezenas de excelentes revistas de impacto médio em que se pode
publicar pesquisas básicas de alta qualidade.
FCM - O
que é necessário para se fazer uma boa pesquisa?
Ignarro – Uma
boa pesquisa requer um cientista disposto a trabalhar muito para responder
importantes questões científicas de uma forma honesta. Um bom cientista sempre
está a frente de suas hipóteses e testa-as de uma forma escrupulosa, nunca
ignorando aquelas experiências que não lhe dão as respostas desejadas na
primeira vez. Perseverança, honestidade e motivação são as principais
características de um cientista bem sucedido.
Sobre o óxido
nítrico
Durante muito tempo, o óxido
nítrico foi considerado somente um poluente do ar, mas a descoberta mostrou que
o NO é uma molécula sinalizadora no sistema cardiovascular e tem aplicações no
tratamento de doenças cardíacas, impotência e até câncer. Murad, farmacologista
da Universidade do Texas, descobriu em 1977 que as drogas vasodilatadoras agiam
pela emissão de óxido nítrico, substância que, segundo determinou, atuava
relaxando as células da musculatura lisa dos vasos.
Furchgott, farmacologista da
Universidade do Estado de Nova York, constatou em 1980 que os vasos sanguíneos
são dilatados ou aumentam de calibre porque suas células da superfície interna -
endotélio - produzem uma molécula sinalizadora que faz com que as células
musculares relaxem. Furchgott batizou o fator responsável, ainda não
identificado, pelo relaxamento dos vasos de EDRF. A partir daí, foi iniciada uma
corrida mundial para identificá-lo.
Mas foi Louis Ignarro,
farmacologista da Universidade da Califórnia, quem conseguiu a prova final. Após
uma série de análises, algumas feitas em parceria com Furchgott, ele demonstrou
que o EDRF identificado era o óxido nítrico, resolvendo definitivamente o
problema.
O óxido nítrico é uma
substância que transmite sinais no organismo - permitindo que mensagens sejam
enviadas de uma parte do corpo para outra - e regula a pressão arterial e a
circulação. Encontrado na maioria dos seres vivos e produzido por diversas
células, o gás controla a pressão arterial ao dilatar as artérias, afeta o
comportamento ao ativar as células nervosas e, quando produzido nos glóbulos
brancos, torna-se tóxico em relação a bactérias e parasitas invasores. Hoje,
alguns cientistas estão estudando se o óxido nítrico poderia ser usado para
deter o crescimento de tumores cancerígenos.
O auditório da FCM fica à rua Tessália Vieira de Camargo,
126, campus Unicamp, Campinas, SP. O portão de acesso fica à rua Albert Sabin,
esquina com Tessália Vieira de Camargo. Entrada franca.
Nós, os bobinhos...
Gratos
ao pastor Feliciano
por
Ricardo Noblat
Comunicado
público: Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados, e Renan
Calheiros, presidente do Senado, agradecem de coração ao pastor Marco Feliciano
o seu desempenho como presidente recém-eleito da Comissão de Direitos Humanos
da Câmara.
E
se oferecem para ajudá-lo a se manter no cargo se essa for sua vontade, como
parece. Na esperança de que seja, despedem-se felizes e aliviados.
Cadê
o movimento que recolheu mais de uma milhão e meio de assinaturas pedindo o
afastamento de Renan (PMDB-AL) da presidência do Senado por falta de decoro?
Esgotou-se?
Sua
única finalidade era amealhar as assinaturas? Não se ouvirá mais falar dele nas
redes sociais? Nem do alvo de sua sanha? Justificável sanha, por sinal! Alvo
bem escolhido.
Como
pode voltar à presidência do Senado alguém que renunciou a ela para não ser
cassado?
Descobriu-se
que um lobista de empreiteira pagava as despesas de uma ex-amante de Renan, e mãe
de uma filha dele. Renan alegou que o pagamento era feito com o seu dinheiro.
Descobriu-se
mais tarde que ele forjou documentos para justificar um patrimônio que não
tinha.
O
procurador-geral da República denunciou Renan ao Supremo Tribunal Federal pela
prática de três crimes: peculato (quando o servidor utiliza o cargo para
desviar dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN) corre o risco de ser denunciado por esses crimes ou por
alguns deles.
Espera
ter mais sorte do que Renan.
O
comando de um dos três poderes da República está entregue a dois espertalhões e
pouca gente se incomoda com isso.
Chamá-los
de patifes seria pedir para que me processassem.
Bastam
os processos a que respondo, dois deles movidos por Renan, dois pelo deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e um pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). Que trinca,
hein? Quase uma quadrilha.
Concordo
que o pastor Feliciano não deve ser deixado em paz. É um poço de preconceitos.
Será incapaz de presidir com equilíbrio uma Comissão destinada a zelar pelo
respeito aos direitos humanos - em especial aos das minorias.
De
resto, é um notável picareta. Porque somente um picareta poderia condicionar a
eventual cura divina à doação de dinheiro ou de bens. E reclamar do fiel que
lhe deu o cartão de crédito, mas esqueceu de lhe revelar a senha.
Então
que se combata o pastor sem deixar, porém, de conferir o devido destaque a tudo
o que corrompe o exercício do poder entre nós.
Por
ora, para ficarmos somente no âmbito do Congresso: quanto custará ao fim e ao
cabo a eleição de Henrique
Eduardo
para a presidência da Câmara?
Fez
parte do preço a entrega da presidência de uma Comissão ao PSC de Feliciano.
Fez
parte também o aumento da verba de gabinete.
É
de R$ 26.700,00 o salário mensal de um deputado. Mas ele recebe um segundo
salário para pagar despesas com alimentação, telefone, aluguel de carros,
combustível e passagem área.
De
R$ 34 mil, o segundo salário passará para R$ 38.600,00. É pago mediante a
apresentação de notas fiscais. Ninguém checa se as despesas foram de fato
realizadas. E se as notas não são frias.
Henrique
saldou mais três parcelas do preço de sua eleição: aumentou o auxílio-moradia
de R$ 3 mil mensais para R$ 3.800,00; eliminou o limite de reembolso para
assistência médica aos colegas; e aprovou a criação de 59 cargos em comissão.
Em
sua defesa, lembra que limitou o pagamento do 14º e 15º salários anuais aos
deputados.
Economia
de palito de fósforo!
Pergunta
que não quer calar: quem financiou a eleição de Henrique? Quem foi?
Nós,
seus bobinhos! Nós!
terça-feira, 2 de abril de 2013
O ódio destilado no congresso. Braziu, ziu ziu...
do Portal em Pauta
Deputado chama ministra de 'sapatona' e diz que a Presidente não tem compromisso com a família
Postado por Simone de Moraes 13:24:00 01/04/2013
Crédito : Wilson Dias / AB
Do Terra (com vídeo) - O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta segunda-feira que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) fez ataques "absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente" Dilma Rousseff. Na última quarta-feira, em sessão no plenário da Casa, Bolsonaro afirmou que os protestos que pedem a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) é uma pressão feita por Dilma, que “não tem compromisso nenhum com a família”.
Para embasar seu discurso, Bolsonaro argumentou que se a presidente tivesse esse compromisso não teria nomeado a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para o cargo, uma "sapatona”, segundo ele. "Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, criticou.
"Bolsonaro é um notório defensor da ditadura. Ele fez ataques absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente, atacou a mãe dela, inclusive. Isso é de uma brutalidade, de uma covardia ímpar. Portanto, ele merece um lugar: o lixo", rebateu Chinaglia. "Não creio que alguém com uma sensibilidade mínima não tenha nojo disso", completou o petista.
Elogios a Feliciano
Na mesma sessão em que criticou a família de Dilma e a ministra Eleonora Menicucci, Bolsonaro falou que o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, feito pela Secretaria de Direitos Humanos e outros ministérios, é um “estímulo à pedofilia”.
O plano era defendido por deputados como Domingo Dutra (PT-MA), membro da Comissão de Direitos Humanos antes da eleição de Feliciano como presidente. Dutra renunciou a seu cargo na comissão em protesto à indicação do pastor no início deste mês. Citando medidas presentes no plano, Bolsonaro disse que a “inclusão da população LGBT em programas de alfabetização nas escolas públicas” são “cotas para professor homossexual na escola do ensino fundamental”.
Segundo ele, a medida fará com que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham como exemplo "um traveco”. Para o deputado, antes de Feliciano assumir a presidência da comissão, ela representava um “estímulo ao homossexualismo (sic) infantil” e pedofilia, além de garantir “grana no orçamento para paradas gays”. O parlamentar ainda parabenizou a bancada evangélica da Câmara e disse que entregou ao presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) - que chegou a pedir a saída de Feliciano do cargo - o plano, que , segundo ele, é um “bacanal do PT e da Dilma Rousseff”.
Leia notas taquigráficas sem revisão:
O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, não fugindo a minha rotina aqui, quero me dirigir às mulheres do Brasil, sejam católicas, evangélicas, ou que não tenham nenhuma religião, mulheres que tenham ou queiram constituir uma família, pois é assunto extremamente grave.
Quando se vota neste País, no caso, a Presidente da República, espera-se que a pessoa alçada a essa função escolha Ministros ou Ministras que venham a bem fazer o seu papel e a nos orgulhar de uma forma ou de outra. Quero me referir agora à Sra. Eleonora Menicucci de Oliveira, 68 anos de idade, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, cargo com status de Ministro.
Não tenho nada a ver com a opção sexual da Sra. Eleonora Menicucci, é problema dela. Mas a partir do momento em que ela se expressa, dá uma entrevista ao jornal Correio Braziliense e fala da sua opção sexual, passa a ser problema de todos nós, em especial das mulheres brasileiras.
Eu vou ler um parágrafo apenas da entrevista de uma página, para não falarem que eu tirei uma frase e a descontextualizei.
Diz aqui, no parágrafo que fala de orgulho da Sra. Menicucci, Secretaria de Políticas para as Mulheres.
Atenção mulheres do Brasil. Aqui vem a matéria.
Outro ingrediente do preconceito teve a ver com sua orientação sexual, no caso, da Ministra. A Ministra já afirmou — olha só, a Ministra afirmou — manter relações sexuais com homens e mulheres. Abre aspas: Não é porque eu tenho mais de 60 anos que não namoro. Relaciono-me com homens e mulheres e tenho orgulho de minha filha, que é gay".
Pelo amor de Deus! Uma Ministra! Essa senhora está representando as mulheres brasileiras. Ela representa as mulheres brasileiras dizendo que é homossexual, que tem orgulho de uma filha gay. Para mim, não representa. Para você, mulher que está me ouvindo, tenho certeza de que também não representa. Agora, por que a Sra. Dilma Rousseff botou essa mulher lá? Porque ficaram juntas por 3 anos presas em São Paulo?
Não quero discutir opção sexual de quem quer que seja. Eu quero que seja levado à sociedade e que a sociedade discuta quem a Sra. Dilma Rousseff colocou para representar as mulheres de nosso País. Essa mulher representa as mulheres do nosso País? As mulheres da minha família, minha mãe, que ainda é viva, esposa, filha, tias? Tenho certeza absoluta de que não representa.
Agora, por que isso? Por que colocar uma mulher com esse perfil?
E mais, ela declara, em outro trecho da entrevista, que a sua especialidade é AMIU, a especialidade dela é Aspiração Manual Intrauterina, ou seja, ensinar as mulheres a fazerem o autoaborto.
Concluo, Sr. Presidente. Peço pelo amor de Deus — se éque os petistas acreditam em Deus, porque o lema, a orientação de comunistas, ditadores e nazistas é não acreditar em Deus, e sabemos que o PT tem um viés muito forte nesse sentido —, essa mulher não pode continuar representando as mulheres brasileiras.
Sr. Presidente, obrigado pela oportunidade. Lamento, não vou pedir desculpas porque a responsabilidade não é minha, mas fico envergonhado de ter a Sra. Eleonora Menicucci representando as mulheres brasileiras, em função do que ela declarou ao jornal Correio Braziliense.
Muito obrigado
Braziu....
do GLOBO
'Levou flores para o meu velório', diz
jovem espancada pelo ex-namorado
Suspeito atropelou e matou amiga da ex-namorada que se meteu na briga.
Ex-sogro tentou ajudar colega da filha e também foi atingido pelo carro.
do G1 Santos
294 comentários

A briga entre ex-namorados, que culminou com a morte de uma adolescente que interveio na discussão do casal, poderia ter se transformado em uma tragédia ainda maior. O suspeito chegou na casa da ex-namorada, neste domingo (31), com um buquê de flores, dizendo que era para o velório dela. Em seguida, após espancar a ex-namorada, o rapaz atropelou duas vezes e matou a amiga da jovem e também atingiu o ex-sogro. O crime aconteceu em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Danielle Moraes de Castro, de 18 anos, conta que terminou o relacionamento com Natailson José Ribeiro, de 30 anos, na quinta-feira (28). "Tinha brigado, terminei mas ele não aceitou. Ele foi na minha casa com um buquê de flores falando que era para o meu velório. Aí começou a me agredir, me bateu, me enforcou, deixou meus dois olhos roxos e meu nariz quebrado", descreve.

Reprodução/TV Tribuna)
A jovem explica que a amiga dela, Andressa Nayara da Silva, de 16 anos, passou no local, viu a briga e tentou defendê-la. Nesse momento, ela correu para dentro de casa para pedir ajuda. Quando voltou, a colega já estava morta no chão e o pai ferido.
Segundo Danielle, o casal estava junto há oito meses e ele era muito ciumento. "Ele tinha cíumes da minha amiga, sabia que a gente se conhecia desde pequena, gostávamos de sair juntas. Ele nunca gostou dela, nunca aceitou nossa amizade", lamenta.
A jovem explica que Natailson sempre foi violento. "Ele costumava me bater. Eu tinha medo de terminar com ele. Aí eu terminei e olha no que deu. Deu nisso. Eu espero que ele pague, porque minha amiga não vai voltar. Eu tenho medo que ele venha atrás de mim, porque ele não queria ela nem meu pai", conclui.

da filha. (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Pai
O servente de pedreiro José Aguinaldo dos Santos Castro, de 39 anos, pai de Danielle, também relata o que passou. "O cara estava ameaçando as crianças. Falou que a minha filha tinha traído ele, que não gostava mais dela, que ia matar ela e me matar. Eu disse 'então vem!'. Ele ligou o carro, eu peguei uma pedra, mirei e acertei o vidro traseiro e ele foi embora", conta.
O servente de pedreiro José Aguinaldo dos Santos Castro, de 39 anos, pai de Danielle, também relata o que passou. "O cara estava ameaçando as crianças. Falou que a minha filha tinha traído ele, que não gostava mais dela, que ia matar ela e me matar. Eu disse 'então vem!'. Ele ligou o carro, eu peguei uma pedra, mirei e acertei o vidro traseiro e ele foi embora", conta.
O pedreiro explica que segundos depois o ex-namorado da filha voltou e atropelou a amiga da filha dele. "A menina estava em cima da calçada. O cara voltou em alta velocidade e atropelou ela. Eu corri para socorrer, tentei puxar e me esconder entre um carro e um poste, mas não deu tempo. O carro veio mais uma vez e pegou nós dois. Matou a menina e eu estou aqui, todo quebrado. Ele ainda quebrou o nariz da minha filha, inchou o olho e ameaçou os amigos dela. É um covarde", desabafa José Aguinaldo.

Reprodução/TV Tribuna)
O caso
O crime ocorreu na Rua Libânia de Lima Crock, no bairro Vila Margarida, por volta das 5h30. Danielle Moraes de Castro, de 18 anos, terminou o namoro com Natailson José Ribeiro, de 30 anos, na quinta-feira (28), por estar cansada de apanhar dele. Inconformado, ele foi até a casa da ex-namorada e começou a bater nela, em frente à sua residência.
O crime ocorreu na Rua Libânia de Lima Crock, no bairro Vila Margarida, por volta das 5h30. Danielle Moraes de Castro, de 18 anos, terminou o namoro com Natailson José Ribeiro, de 30 anos, na quinta-feira (28), por estar cansada de apanhar dele. Inconformado, ele foi até a casa da ex-namorada e começou a bater nela, em frente à sua residência.
Uma amiga de Danielle, Andressa Nayara da Silva, de 16 anos, passou pelo local e resolveu intervir, discutindo com Natailson. Nesse momento, a ex-namorada entrou e pediu ajuda para o pai, um servente de 39 anos. O rapaz saiu de carro mas voltou em seguida, em alta velocidade, e atropelou Andressa. Ele chegou a dar ré e passar várias vezes com o veículo sobre a vítima. O ex-sogro ainda tentou socorrer a colega de sua filha, mas também foi atingido pelo automóvel. O suspeito fugiu em seguida.
Andressa não resistiu e morreu a caminho do hospital. O pedreiro e sua filha foram socorridos no Hospital Municipal de São Vicente e não correm risco de morte. Natailson continua foragido, mas o carro utilizado no crime foi localizado pela polícia na Rua Eduardo Dias Coelho, no bairro Esplanada dos Barreiros. No pneu do veículo foram encontrados vestígios de pele e cabelo. Em um dos bancos havia restos do buquê de flores que o rapaz levou para a ex-namorada. O caso foi registrado no 1° Distrito de São Vicente.

Os deputados pastores...
- da folha de são paulo.
JANIO DE FREITAS
Folha de São paulo
O poder à vista
O impasse sobre Feliciano é o 1º embate relevante em que os evangélicos se põem como um bloco orgânico
O impasse decorrente da presença do deputado-pastor Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos e de Minorias não é um caso político qualquer. Tanto expõe uma situação atual até aqui mal observada, como indica uma situação futura bastante problemática no Congresso, em particular na Câmara.
O caso em torno do pastor Marco Feliciano agrava-se mais, com sua decisão de afrontar os opositores e entregar a relatoria de projetos, na Comissão, a evangélicos notoriamente contrários a tais propostas, referentes a assuntos como aborto e sexo profissional.
Mas o comando da Câmara e a maioria dos líderes partidários estão acovardados, diante da dupla ameaça de reação do grupo de deputados-pastores à saída forçada de Marco Feliciano. Agora, tumultuariam a Câmara com ações deles próprios e com grandes mobilizações externas; depois, seriam campanhas acusatórias, nas eleições, aos autores de "perseguição religiosa" no Congresso.
Marco Feliciano está convidado para uma reunião, na terça-feira, com líderes das bancadas partidárias que tentariam demovê-lo da permanência como presidente daquela Comissão. Os sinais, até o final de semana, foram de provável ausência do convidado. E, a comparecer, seria para reafirmar a recusa à renúncia. É a posição transmitida por seus principais aliados entre os evangelistas da Câmara.
A reunião cordial foi adotada pelos líderes, ao fim de mais de duas horas de discussão, como alternativa à alegada falta de recurso do Regimento para a substituição compulsória de Marco Feliciano. A alegação é discutível, a começar de que a necessária atividade da Comissão está inviabilizada e, também para casos assim, a Câmara dispõe de Comissão de Ética e de Corregedoria. A alegação da falta de instrumentos resulta mais do temor de enfrentar o problema.
O impasse em torno do pastor-deputado Marco Feliciano, com suas manifestações racistas e anti-homossexuais, é o primeiro embate relevante em que os evangélicos se põem como um novo bloco orgânico, ideologicamente bem definido e poderoso. Este novo evangelista e o bloco ruralista não precisam estar de acordo em tudo para comprovar o adiantamento da direita, como bancada no Congresso, sobre os que se dizem "a esquerda".
A perspectiva dessa situação delineia-se neste fato incontestável: nenhum segmento político está em mais condições de crescer, nas eleições do ano próximo para o Congresso, do que os evangélicos. A contribuição que podem levar só é promissora para eles e seu projeto de poder político.
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