Do coração e outros corações

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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Ministro da Des-integração nacional, Braziu!

Irmão adiou cobrança de dívida de ministro da Integração

Fonte: Folha.com
DE SÃO PAULO

O ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) obteve em dezembro o adiamento da cobrança de uma dívida da Prefeitura de Petrolina com estatal ligada à pasta e presidida por seu irmão Clementino Coelho, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha desta terça-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O governo anunciou nesta semana que Coelho deixará o cargo na Codevasf.
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Bezerra vê acirramento eleitoral como origem de denúncias
Ministro da Integração é acusado de comprar terreno duas vezes
Filho de ministro é campeão de emendas na pasta do pai
Quando prefeito de Petrolina (PE), de 2000 a 2006, Bezerra firmou convênio de R$ 23 milhões com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba) para a construção de estações de tratamento de esgoto. Clementino era diretor de Infraestrutura da estatal.
A Codevasf afirmou que prorrogações são "naturais" nesse tipo de procedimento, por envolver diferentes esferas administrativas e possibilidades de recurso. Segundo a estatal, "não cabe falar em nenhum favorecimento".
SUSPEITAS
Bezerra responde a outras suspeitas de irregularidades cometidas durante seu mandato à frente da Prefeitura de Petrolina. Reportagem da Folha da segunda-feira mostra que o ministro utilizou recursos públicos para comprar um mesmo terreno duas vezes, quando era prefeito.
O ministro também está envolvido em suspeitas de favorecimento ao seu Estado, Pernambuco, e ao seu filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), que teve todas as emendas destinadas à pasta liberadas.
Na próxima quinta-feira, o ministro deve dar explicações à comissão representativa do Congresso Nacional sobre as suspeitas.
Como o Congresso está em recesso até fevereiro, o ministro será ouvido pela comissão composta por 17 deputados e sete senadores.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

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