"Ela parecia inteligente e mentalmente normal, e suportava seus problemas, que interfiriam em sua vida social e seus prazeres, com ar alegre - a belle indiférence dos histéricos, como não pude deixar de pensar(...)Tudo o que se observava era que ela se queixava de grande dor ao andar e de se cansar rapidamente ao andar e ficar de pé (...). A dor era de caráter indefinido; depreendi que era algo da natureza de uma fadiga dolorosa (...). Na primavera de 1894, eu soube que ela iria a um baile particular para o qual eu podeira obter um convite, e não deixei escapar a oportunidade de ver minha ex-paciente passar por mim rodopiando numa dança animada" - (Sigmund Freud, em "Caso V. Elisabeth von R. - Estudos sobre a Histeria. v.II das obras completas. Imago: 2006).
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