Hoje de manhã ouvi pela CBN nacional a comentarista política (sic) Lúcia Hipólito. Tema: o piso nacional para professores. O piso foi reajustado para R$1.450,00. Severa em sua crítica, Hipólito, disse que "longe de ser contra o aumento do piso salarial dos professores, pois ela própria foi professora", a presidenta Dilma ignorou os governadores e prefeitos, e sancinou o piso sem ouvi-los. Para a comentarista diária da CBN, os prefeitos não têm dinheiro, sobretudo das pequenas cidades, para pagar esse piso. Faz um rígida defesa dos prefeitos e suas POBRES prefeituras. Dá pena desses prefeitos. De fato, nós professores ganhamos muito. E que mais nós queremos? Tudo isso? R$1.450,00 por mês? É muito, não! Com R$1.450,00 conseguimos comer bem mais, talvez até comprar filé mignon uma vez por semana, comprar um vinho JP, bem adocicado, um livro a cada três meses para ensinar mehor em sala de aula. De fato, se o piso for de R$1.450,00 a gente vá consumir mais aquelas blusinhas do mercadão que custam R$5,00. Não é sustentável ecologicamente. Comer um sanduíche entre uma escola e outra, para quê? Engorda. Realmente, a comentarista nos endireita: para quê ganhar tanto salário? É muito dinheiro. Vamos ajudar os prefeitos, os governadores a engordar seus parentes, tios, esposas, filhos e netos. Pobrezinhos que são!
E depois das palavras, dona Lucia, fui ouvir meu compositor predileto, Itamar Assmpção, Parece que bebe. É minha música para reitores, pró-reitores e comentaristas do óbvio ululante. O Laerte, chargista sublime, disse que os comentaristas de direita nos chateiam, todos os dias dizem a mesma coisa. Parecem que combinam antes: vamos dizer isso hoje. É de uma chatice. Vou beber um JP.
Itamar Assumpção
Música: Parece que bebe!
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