Janio de Freitas, 5.2.13
CRIMINOSO
O
achado de documento oficial sobre a prisão de Rubens Paiva pela Aeronáutica e
subsequente transferência para a criminalidade do DOI-Codi, como narrado pela
repórter Patrícia Britto na Folha de ontem, tem um valor além da investigação
de sua morte.
Ao
se referir à busca de duas passageiras de um voo da Varig vindo do Chile, o
documento também confirma que a repressão já sabia que eram portadoras de
correspondência destinada a Paiva.
Há
um delator, um infiltrado nos exilados, a ser descoberto. Agora já se sabe que
agia para a Aeronáutica. Portanto, para o Cisa, o centro de informação da FAB,
em cuja documentação deve estar a pista necessária (remessas de dinheiro para o
Chile, pagamentos feitos por um certo diplomata em Santiago, e outros).
Esse
infiltrado é cúmplice no assassinato de Rubens Paiva. E sua identificação é essencial
na verdade procurada a respeito.
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