Bem reitores bajulam o governo federal desde longa data. Autonomia? Palavra e coisa que ignoram. Rastejam as sandálias para os palácios. E fazem estragos como o da reportagem abaixo.
Caro Romano: rastejam as sandálias nos governos estaduais também....
Universidades
Reitor de federal do PA é acusado de superfaturamento
Professores e alunos da Ufopa levaram caso ao TCU e ao MEC. Diferença na aquisição de 13 equipamentos seria de 1,8 milhão de reais
Gabriel Castro

Reprodução

Tabela aponta superfaturamento em compras
da UFOPA: diferença ultrapassa 2000%
Um grupo de professores e alunos da
Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) levou ao Tribunal de Contas da
União (TCU) e ao Ministério da Educação um dossiê acusando o reitor da entidade,
José Seixas Lourenço, de superfaturar gastos. O material mostra graves indícios
de sobrepreço na compra de equipamentos e na aquisição de lotes pela instituição
de ensino. O documento lista 13 itens utilizados em pesquisas que teriam sido
comprados por valores inflados.
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No total, o acréscimo seria de 1,8 milhão de
reais. Em um dos casos, a diferença de preço entre o valor pago e o praticado
pelo mercado ultrapassa os 2.000%: um ultrassom avaliado em 15 800 reais foi
comprado por mais de 343.000. Há ainda questionamentos quanto à aquisição de
três terrenos. Em um dos casos, a universidade pagou 1,2 milhão por um lote que
a prefeitura de Santarém avaliara, meses antes, em 238.000.
A Ufopa comprou ainda um terreno de 5 hectares
por 4 milhões de reais depois de rejeitar, pelo mesmo preço, a aquisição de um
lote de 100 hectares às margens do Rio Tapajós. "As aquisições foram feitas
unilateralmente pelo reitor, sem consulta a nenhuma instância colegiada da
universidade", diz o dossiê.
Além da comunidade acadêmica, que pede a saída
do reitor do cargo, o deputado federal Zé Geraldo (PT-PA) encampou a mobilização
contra o comando da Ufopa.
A Universidade Federal do Oeste do Pará foi
criada em novembro de 2009 e ainda não apresentou uma prestação de contas
sequer. O reitor José Seixas Lourenço ocupa o mandato interinamente, enquanto o
estatuto da instituição não fica pronto. A demora na convocação de eleições
também suscita críticas da comunidade acadêmica.
Resposta - A reitoria se diz
vítiam de "ataques" e nega as acusações de corrupção. A entidade reconhece,
entretanto, indícios de sobrepreço em parte das compras e alega ter exigido
explicações da empresa responsável pelos equipamentos. Mas, para se defender,
alega que a variação nos valores se deve a fatores como o preço do frete e
tarifas alfandegárias.
A reitoria também rebate a afirmação de que houve irregularidades na aquisição dos terrenos. Diz que a avaliação dos imóveis é feita com base em critérios objetivos. A entidade alega ainda que o terreno de 100 hectares nem mesmo chegou a ser formalmene oferecido à Ufopa.
A reitoria também rebate a afirmação de que houve irregularidades na aquisição dos terrenos. Diz que a avaliação dos imóveis é feita com base em critérios objetivos. A entidade alega ainda que o terreno de 100 hectares nem mesmo chegou a ser formalmene oferecido à Ufopa.
Eu havia lido a matéria, muito interessante, pena que a fonte seja a Veja, que particularmente não gosto. Mas na verdade, essas denúncias já eram conhecidas há meses via blogosfera, eu mesmo havia postado há algum tempo atrás, mas só ganhou destaque quando a grande mídia (no caso a Veja) noticiou.
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