E no Blog de Joana Lopes, Entre as brumas da memória, vale a pena pensar a crise na Europa sob o signo do Euro. AQUI
Salvar o euro?
Assino por baixo:
«Mas a Europa vive um dilema: salvar o euro sem mudar a sua arquitectura e sem democratizar a União terá o mesmíssimo efeito que deixá-lo. Se alimentarmos a ilusão que podemos salvar a moeda destruindo a economia e as democracias nacionais o fim será o mesmo, mas ainda mais destrutivo. Quem julga que pode sacrificar tudo em nome do euro não percebe o que tem de salvar ao salvar o euro. Só uma reconstrução das instituições europeias e da política económica e monetária da União poderá salvar a Europa do buraco em que se enfiou.»
Daniel Oliveira, hoje, no Expresso online.
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Quem tenha lido apenas o título de uma notícia divulgada hoje pelo Público poderá não ter realizado o alcance das previsões para as maiores economias a nível mundial, feitas pelo CEBR (Centre for Economics and Business Research): BRIC ultrapassam potências da UE até ao fim da década.
Vale a pena ler a notícia na íntegra e, talvez sobretudo, olhar para um quadro que não está disponível online e onde são bem visíveis as mudanças de posições no «pódio», com especial destaque para as subidas da Rússia e da Índia e descidas da Alemanha e do Reino Unido, da França e da Itália.
2011 | 2020 | |
1 | EUA | EUA |
2 | China | China |
3 | Japão | Japão |
4 | Alemanha | Rússia |
5 | França | Índia |
6 | Brasil | Brasil |
7 | R Unido | Almanha |
8 | Itália | R. Unido |
9 | Rússia | França |
10 | Índia | Itália |
«A Europa deverá passar por uma "década perdida", de baixo crescimento, e outros países irão ocupar o seu lugar entre as principais economias mundiais. Em 2020, os EUA, a China e o Japão vão manter-se à frente do ranking, mas os lugares seguintes passarão a ser ocupados por países emergentes.»
Em vez de ignorar a realidade, mais vale assumi-la e interiorizá-la.
Em vez de ignorar a realidade, mais vale assumi-la e interiorizá-la.
Vivemos, hoje, algo parecido com a Ditadura Militar, do "Ame-o ou Deixe-o"; onde o ufanismo mediocre toma conta de quase toda a midia e de "formadores de opinião". Basta que o Real ocupe o seu valor real (sem trocadilho), quem é Economista (razoavelmente inteligente, sabe disto), para que o Brasil ocupe a sua posicão de fato na Economia Mundial, lá pelo décimo quinto lugar, o resto é idiotice sem tamanho.
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