E no fim ganhava a Alemanha
do Blog de Joana Lopes Portugal AQUI
@Gui Castro Felga«Imaginemos, agora, que os europeus são chamados a eleger um Presidente. Com os seus 62 milhões de eleitores (a França conta com "apenas" 44 milhões), mais os dos países com trajetos económicos e culturais comuns, ou politicamente dependentes de Berlim, quem poderia ganhar eleições senão um partido, ou um candidato alemão ou apoiado pelos alemães, ou ainda melhor, por franceses e alemães, de forma a termos as mesmas políticas que hoje aí estão, tendo, entretanto, perdido o resto de soberania que ainda detínhamos? Como evitar que tudo decorresse segundo a lógica do televoto do festival da Eurovisão - ou seja, como se fugiria ao voto étnico e como seria possível Portugal não ficar em último? (…)
Já tivemos uma amostra deste tipo de federalismo: a substituição dos "governadores provinciais" de Itália e da Grécia. E é sob essa pressão que o nosso primeiro-ministro vai mostrando serviço, corroborando, à risca, para não dizer "à rasca", todas as teses do eixo Berlim-Paris.»
Filipe Luís na Visão, O festival da Eurovisão
Nenhum comentário:
Postar um comentário