Grécia: G8 dixit
Sem surpresa, ontem, em Camp David, os membros do G8 sublinharam a «importância de manter a Grécia numa zona euro forte e coesa» («enquanto cumpra os seus compromissos«) (*).
Pode parecer tratar-se de uma simples declaração de circunstância, mas não o creio. Cada vez é mais evidente que ninguém (nem sequer a senhora Merkel…) quer uma Europa sem a Grécia. Não por filantropia nem por solidariedade, mas para não a entregar de mão beijada à Turquia – e, ainda menos, à Rússia – com todas consequências, não só económicas mas geoestratégicas. Ingénuos não somos…
Mas as pressões continuarão, e a chantagem também, para que os gregos ressuscitem a coligação dos partidos de centro e garantam a inviolabilidade do Memorando. O que acabará, ou não, por acontecer. Três sondagens, ontem divulgadas, aí estão para mostrar que tudo está ainda em aberto.
Percentagens dos partidos mais votados (sem indicação dos outros, dos indecisos e da abstenção declarada):
Syriza 28%, ND 24%, Pasok 15%, Independent Greeks 8%, Democratic Left 7%, KKE 5%, GolDawn 4,5%
ND 24.4%, Syriza 23.8%, Pasok 14.5%, Independent Greeks 8.5%, KKE 5.9%, Golden Dawn 5.8%, Democratic Left 6.9%
ND 23.1%, Syriza 21.4%, Pasok 13.5%, Independent Greeks 7.3%, KKE 5.2%, Golden Dawn 5.2%, Democratic Left 6%
Ainda faltam quatro semanas para as eleições!...
5. We welcome the ongoing discussion in Europe on how to generate growth, while maintaining a firm commitment to implement fiscal consolidation to be assessed on a structural basis. We agree on the importance of a strong and cohesive Eurozone for global stability and recovery, and we affirm our interest in Greece remaining in the Eurozone while respecting its commitments. We all have an interest in the success of specific measures to strengthen the resilience of the Eurozone and growth in Europe. We support Euro Area Leaders’ resolve to address the strains in the Eurozone in a credible and timely manner and in a manner that fosters confidence, stability and growth.
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